Boas pessoal...cuidadinho na aquisição dessas tretas...ainda aguardo resposta da empresa em questão para poder afirmar o que quer que seja mas, a pouco menos de 4 dias no meu estágio no Bianchi, recebi este e-mail:

Bom dia Nuno
No seguimento da sua pré-reserva para o dia 25 de Novembro, lamentamos informar que não podemos aceitar os vouchers da empresa A Vida é Bela, pelo que a sua inscrição não poderá ser considerada.
Deverá expor a sua situação diretamente àquela empresa, através de formulário disponível no site http://www.avidaebela.com/form.aspx
Grata pela atenção
Cumprimentos,
Isabel Mondego
Bianchi Prata II - Desportos Motorizados Lda[/quote]Rua de Santos Pousada, nº735
4000-488 Porto

Logo a minha prenda de anos, que raio!!!

É mesmo para deixar caducar o voucher...
A vida não é bela

Tem se ouvido falar por aí, que a "vida é bela" não paga ás empresas com quem tem os acordos, e como será de esperar, essas empresas não aceitam os vouchers...


Este deve ser mais um desses casos...

Confirmo,

tinha uma experiência marcada e foi anulada dias antes de ser realizada,
cambada...

Sacado do Expresso.pt

A Vida é Bela suspende atividade

Decisão é justificada pela quebra acentuada de vendas e pela alteração das condições de mercado. Empresa era acusada pelos seus parceiros de manter pagamentos em atraso, o que os levara a deixar de aceitar os seus vouchers.

Mafalda Ganhão (www.expresso.pt)

17:27 Sexta feira, 9 de novembro de 2012

Semanas depois da publicação de várias notícias dando conta de atrasos no pagamento aos parceiros, que estavam a recusar os vouchers da empresa, a administração de A Vida é Bela suspendeu a sua atividade, afirmando em comunicado que pondera "a adesão a um Plano Especial de Revitalização".

Em comunicado, a empresa recorda ter registado "uma diminuição nas vendas de mais de 50% no Natal de 2011" e reconhece ter procurado adaptar-se às "duras condições de mercado", nomeadamente reduzindo o número de colaboradores (de 80 para 30), a gama de produtos e o total de pontos de venda.

Segundo A Vida é Bela, "as notícias publicadas na comunicação social, em meados de outubro, tiveram um forte impacto negativo na atividade da empresa", o que se traduziu numa "quebra de vendas de mais de 85% ", além de daí ter decorrido "uma corrida dos consumidores finais aos balcões para solicitar a devolução dos presentes-experiência".

Carta aos parceiros e fornecedores

A empresa considera, assim, ser "impossível" prosseguir a sua normal atividade em Portugal. No mesmo comunicado reconhece não ter condições para arrancar com a campanha de Natal deste ano e informa que a empresa "irá propor a todos os parceiros credores uma forma de, em conjunto, viabilizar a sua actividade".

Acabado de anunciar, este desfecho vem confirmar os piores receios de muitos dos parceiros de 'A vida é bela', que se queixavam de, há semanas, não conseguirem contactar telefonicamente a empresa, nem terem qualquer resposta aos emails enviados. A empresa prepara-se para fazer chegar aos seus aos parceiros, fornecedores e clientes uma longa carta justificando a decisão.

Pois...e parece que essa longa carta já chegou...pediram para cancelar todos os agendamentos e futuras reservas...

Resta saber, e o guito que se deu pelas caixinhas? No meu caso foi uma oferta, mas uma oferta de 100€ é dinheiro! Já vai seguir uma carta registada com aviso de recepção e depois se verá...

Não deixa de ser curioso, uma empresa que vende um serviço, com reduzidos custos de produção (publicidade e as caixas/cartões), recebe o dinheiro antecipadamente, só paga aos clientes (entidades prestadoras) várias semanas depois e naturalmente retem uma margem operacional, vem dizer que a actividade tornou-se insustentavel pela quebra de vendas e agora em que se aproxima a melhor altura de vendas destes produtos.

Alguém encheu os bolsos e fod#$%-me a minha viagem de balão romântica

Eu descobri o porquê, nos meus pensamentos de hora de almoço com uma sopinha de feijão vermelho e hortaliça..."como é que alguém recebe tanto dinheiro assim e depois abre falencia e f&%e o negócio?"...ora, é lógica BPN, simples...ROUBO!

Tal como eu aposto que montes de gente já recebeu destas caixas e uma ou outra nem a gastaram...eu conto pelo menos 3 que estão/estiveram lá em casa e sem tirar o plastico! Era grande negócio! Quase um banco ou um paizinho sempre a inchar dinheiro! Toca a gastar!

Ora, veio a crise, toda a gente a querer usar e bem as suas caixinhas para poupar uns cobres e TUMBA...buracada ao descoberto!

Vá lá, ainda bem que consegui a minha massagem!

editado por conteudo inapropriado.

Gustavo de curioso não tem nada.

De facto a empresa a "vida é bela" é tudo menos um bom negócio, o custo da matéria vendida era infelizmente elevado para os preços praticados, as margens eram efectivamente baixas, aliado ao facto de terem custos de imagem (as ditas caixinhas) que penalizavam ainda mais os programas propostos.

Depois a empresa a vida é bela, tinha um elevado número de pontos de venda indirectos assistidos por uma vasta rede de vendas e pontos de venda directos com rendas fixas elevadas, a adicionar uma direcção financeira e de marketing pesada, mas em linha com uma dimensão que tinha o objectivo fechar o ano com 200 milhões de euros de vendas. Muita massa!

A vida é bela, não é uma empresa pequena!

Portanto com a quebra (brutal) de vendas, a empresa tornou-se insustentável, é que segundo soube a quebre é superior a 30%, pelo que com a empresa a entrar nos números vermelhos e com a porta da financiarão bancária fechada, meu caro amigo, como sempre os fornecedores é que sofrem, até que algum, pediu a insolvência da empresa e agora ficaram todos a arder.

E o que se passa com a vida é bela, passa-se com um ENORME volume de empresas independentemente do seu sector, porque nestes tempos difíceis, já há inteiros sectores de actividade literalmente à beira da insolvência.

A vida é bela não é mais que o retrato do que será no curto prazo o tecido empresarial deste país.

Obrigado pelo esclarecimento.

"i stand corrected"

Na passada sexta feira disse-me o segurança do edifício da sede da Vida é Bela (Dafundo) que estes senhores não poem lá os pés há mais de 2 semanas e o monte de correspondência é enorme.. O dinheiro ardeu!

Fontes seguras dizem que a Smartbox vai pelo mesmo caminho..

De http://marketeer.pt/2012/11/12/a-vida-e ... -vouchers/" onclick="window.open(this.href);return false;

"Algumas semanas depois da publicação de várias notícias que davam conta de que os vouchers da empresa de experiências a vida é bela estavam a ser recusados por atrasos nos pagamentos aos parceiros, a empresa liderada por António Quina emitiu um comunicado onde informa que irá “suspender a venda e operação” da linha de vouchers experiências em Portugal. A “adesão a um PER (Plano Especial de Revitalização)” está também a ser ponderada, adianta a companhia na mesma missiva.

A empresa, que se estreou em 2007 no mercado espanhol e em 2009 no brasileiro, chegou a 2010 com “80% de quota de mercado e mais de 20 milhões de euros de facturação em Portugal”, faz notar a vida é bela. “Estávamos há três anos a crescer a três dígitos”, continua. Em 2011 o objectivo passava por manter as vendas do ano anterior, que se nivelaram pelos valores de 2010 até Outubro. No entanto, nos meses de Novembro e Dezembro, que são responsáveis por cerca de 60% da facturação da empresa devido ao Natal, as vendas caíram de forma abrupta em 48%. Daí que a vida é bela tenha delineado, no início deste ano, um plano de reorganização e redução de custos, cuja primeira fase ficou concluída no passado mês de Outubro. Como resultado, a empresa reduziu os custos operacionais em mais de um milhão de euros, e passou de 80 colaboradores para pouco mais de 30, reforça na mesma missiva.

Entretanto, e numa conjuntura económica pouco favorável, a taxa de utilização dos vouchers bateu recordes, tendo como referência a gama de 2011, que terminou em Março deste ano. No caso do alojamento, “andou próximo dos 95%”, informa a vida e bela, o que reflectiu “um incremento considerável e não previsto”. “Parte dos nossos clientes da distribuição alargou os prazos de pagamento, sempre superiores a 90 dias, nalguns casos mesmo superiores a 180 dias. Em 2012, a nossa margem operacional baixou drasticamente a par do nosso volume de vendas, do custo com a referida redução de pessoal e do aumento do custo do financiamento”, refere a empresa. A principal consequência foi a falta de condições para cumprir os prazos de pagamento aos parceiros. Desde o início de 2012 a vida é bela viu-se obrigada, pelas circunstâncias, a dilatar os prazos de pagamento, conta.

A empresa conseguiu que, a partir de Maio de 2012, as vendas deixassem de cair 50% ao mês, como nos primeiros meses do ano, ficando-se a queda pelos 30%. “Um por um estávamos, com dificuldade, a cumprir com os agendamentos de pagamentos a parceiros”, informa. A empresa tinha já mesmo preparado um trunfo para a campanha de Natal: uma gama exclusiva de packs presente do Sport Lisboa e Benfica.

As notícias publicadas em meados de Outubro vieram, no entanto, mudar o rumo da a vida é bela. “Tivemos uma quebra de vendas de mais de 85%, a quase totalidade dos parceiros assustados deixaram de aceitar os vouchers, os nosso clientes da distribuição nalguns casos retiraram o produto de linear , os nossos consumidores finais correram para os mesmos pontos de venda a solicitar a devolução dos vouchers. As nossas linhas de atendimento transbordaram e o Facebook fazia o seu papel em dar voz para o bem e para o mal, ampliando e complicando ainda mais a situação.”

A empresa informa mesmo: “Estávamos, até à data de 14 de Outubro, a conseguir manter um equilíbrio embora frágil face à situação. Sem noticias alarmistas, teríamos conseguido chegar ao Natal e relançar o normal funcionamento da empresa. Lamentavelmente, agora tal já não é possível.”

Com a adesão ao Plano Especial de Revitalização a empresa de António Quina espera “propor a todos os parceiros credores uma forma de, em conjunto viabilizar a actividade na a vida é bela”.

“Vamos fazer o nosso melhor para em conjunto vos poder apresentar uma forma de, num prazo razoável, podermos resolver as questões financeiras pendentes e continuar a promover, como até agora, o turismo e empresários que muitas vezes estão fora e são excluídos do circuito das grandes agências ou operadores”, reforça a a vida é bela, na missiva enviada aos seus parceiros."

O Bruno Nogueira hoje no tubo de ensaio da TSF dizia que estava a aproveitar os vouchers da vida é bela para assoar o nariz

Pedro, desculpa, podes ter razão num ou noutro aspecto e talvez conheças alguma pessoa que trabalhou com eles para pensar desse modo, mas dou-te o exemplo da minha box...custou 149€ ao grupo que comprou e me ofereceu, e a experiência que ia fazer no Bianchi é de 65€ (preço a público, sem negociação como as empresas desse ramo devem fazer)...

Uma caixa daquelas custa ali na Marinha Grande 1,00€ no máximo por unidade, depois do molde feito, isso sim caro, mas que só custa uma vez.

Impressão gráfica não me parece que ultrapasse 4€ o livro, e depende muito das quantidades, que como sabemos, são milhares.

Há ainda a questão da quantidade de gente que já recebeu/comprou e não usou ser enorme, isso parece-me lucro suficiente para compensar eventuais margens menos boas num ou noutro produto.

Por último, os recebimentos...ninguém lhes deve...recebem sempre adiantado! Não estão há dois anos como a minha empresa à espera que o estado pague! Dinheiro adiantado, portanto, para mim é e será sempre uma gestão danosa ou pura inconsciência empresarial...mas se já deram à sola como se diz, tiro as minhas conclusões.

Bem, resta-me, assoar o meu nariz

o Bruno Nogueira devia era estar calado e não gozar com a inflicidade alheia.

Nuno fiz uma promocao com eles (oferta da vida e bela contra compra de produtos) o negocio foi feito direcramente com o A Quina, correu lindamente, nada tenho a apontar ao profissionalimo da empresa. A margem que aquele negocio libertou foram uns parcos 18% o que esta longe de ser bom. Segundo sei, a margen media rondava pouco mais de 30%. Mas como em todos os negocio, alguns items librtam mais outros menos contributo.

Uma coisa Vos digo nos dias de hoje ha gestores a fazerem milagres para manterem as portas abertas, pelo que a critica facil e muitas vezes injusta.

Então e vai gozar com o quê???



Aviso já que isto não tem graça nenhuma porque descobri agora mesmo que tenho uma dessas coisas aqui no escritório.

É uma oferta "Gourmet". Dava para não sei o quê, mas pelos vistos já não dá. Validade 31/12/2012.

Pedro, lia tua resposta com atenção e tens razão em alguns aspectos, no entanto tal como ja foi mencionado, e aconteceu-me o mesmo, ha muito voucher que é pago, oferecido, mas não é utilizado. Isto é dinherio em caixa. Mesmo quando é utilizado esta empresa tinha (ou tem) a vantagem de receber primeiro do cliente, antes de pagar ao seu fornecedor principal, os prestadores de serviços.

O facto de ter uma rede de lojas, pontos de venda, etc.. extenso, significa que os custos fixos são consideraveis, no entanto há que ter em atenção as condições do negócio e sustentabilidade.

Numa outra coisa estamos de acordo, publicidade pode ser boa, ou muito má. Noticias virais, expalham-se num instante, causam panico e retracção do consumidor, quer para comprar o produto, ou então para pedir o dinheiro de volta. Isto leva a quebras desmesuradas que sem uma boa almofada financeira, ou capacidade de resposta imediata, pode ditar a ruina do negocio.

É como espalhar um boato que um banco *poderá* falir brevemente, os depositantes correm a resgatar o seu dinheiro. Isso causa o colapso da instituição, porque nenhum banco tem dinheiro fisico imediato para reembolsar acima de x% de todos os depositantes. E este "x" é só um digito!


Um exemplo há uns anos foi a companhia aerea charter Yes do grupo Abreu. Uma serie de noticias relacionadas com avarias dos aviões e passageiros histericos porque não voaram quando estava previsto abriu o apetite da imprensa e a partir dai, qualquer avaria minima, curriqueira na aviação civil era tema de abertura de jornais. Em resultado, as agencias de viagens começaram a diminuir a sua preferencia por essa companhia de voos charter e a quebra contrinuada de volume de negocios ditou o encerramento da mesma.

Histeria e pânico nunca levaram a lado nenhum.

entao e afinal de contas... ficamos a arder??? ora meus são 50 euros e de tantos outros portugueses estando na mesma situação ou até com mais prejuizo... afinal eles ja receberam este dinheiro não???? eu bem te avisei

Gustavo, vamos lá ver, tens muita razão, infelizmente.

Meti-me neste tópico porque até conheço, mais ou menos, o modelo de negócio.

As margem que referi, de 30% nem é bem assim, são bem mais baixas, há experiencias cujo a margem não pagava a embalagem, em bom rigor eram mera atracção, a margem é de facto muito baixa.

Mas havia cash-flow, muito, demasiado e estou convencido que houve deslumbramento.

A verdade é que a media de utilização das experiencias é de 3 meses (período desde a data da compra até à sua utilização), a adicionar o credito dado pelos fornecedores (media 60 dias), estamos a falar de um negócio que entregava uma conta corrente simplesmente obscena, faz as contas, são fáceis.

Para te dar uma ideia, a empresa Odisseias, concorrente mas muitíssimo mais pequena, mantem uma conta corrente media de 3.5 milhões de euros, simplesmente brutal.

Um grande negócio financeiro, mas não um negócio como diz o Nuno, com margens interessantes, mas financeiramente muito atrativo e como todos esses negócios exige muita cabeça, porque o dinheiro, esse só está de passagem.

E como é óbvio esse foi o grande problema, descontrolo e utilização de parte dessa liquidez para outros fins. A que adicionando o efeito contaminação (pedidos de devolução), aliado à quebra de vendas, não houve tesouraria que aguentasse e os bancos saltaram em cima.

No final uma boa empresa e um bom modelo de negócio que foi para o buraco

Não uma empresa que foi Pedro infelizmente, mas muitas... estou em crer que o pessoal depois disto se vá retrair nesse tipo de prendas de outras concorrentes, é a tal contaminação que se vê noutras áreas.

Demasiado dinheiro a circular, concordo...

Pedro, podes tentar defender o indefensável, mas esse negócio é, em bom português, uma chulice!
Um gajo prestava um serviço que custa 100. O cliente pagava 100.
Depois há um artista que se mete no meio e recebe 150 do cliente, para pagar 75 ao prestador do serviço a 90 dias e ganha um dinheirão à custa dos outros dois lorpas.
Claro que gasta uma fortuna em publicidade, banquinhas nos shoppings e anúncios de TV e patrocínios, convencido que a banha da cobra vai durar para sempre.
Um dia a malta começa a contar os tostões e vê que mais vale voltar a pagar 100 directamente ao prestador e cagar no intermediário. Azarete.

Eu sou prestador de serviços e gosto pouco de mafiosos (no meu caso, seguradoras) entre mim e os meus clientes.
Lamento muito que haja gente honesta a perder empregos por causa de gananciosos deste género, apenas isso.