uma especie de LAL - Relato 2ªetapa
Pois bem vou aqui deixar o meu relato de uns dias que passei a circular algures por ai….
Quinta-feira foi dia de preparativos…. colar a porcaria dos RB… arre! Eu e o Nelson já estávamos a bater mal com tanto papel e fita-cola
O Nelson já vomitava fita-cola
Lá acabamos noite dentro, perto da hora de arrancar no dia seguinte
Fomos iniciar o percurso perto de Lagos, e após uns meros km’s de alcatrão lá entramos em estadão! Após uns km’s já tinha perdido o Nelson de vista… o pó era algum e a mota do Nelson não era a melhor para o tipo de percurso, no entanto safou-se muito bem
Mais uns km’s chegamos à Praia do Amado – Carrapateira… zona fantástica
Segue-se em direcção a Bordeira, Aljezur e come-se qualquer coisa em Rogil.
Passa-se Odeceixe e seguimos para praia do Carvalhal, muito bonita…
As vacas, sempre presentes…
Passamos por Zambujeira do mar e somos confrontados com a beleza do Cabo Sardão
Uma verdadeira maravilha da natureza…… perdão! Engenharia austríaca….
Segue-se a região da Ilha do Pessegueiro… tudo tão verdinho e florido…
Até Porto Covo fez-se um estradão com muita areia mas sempre junto a costa, muito bom! Por este estradão e para chegarmos a Porto Covo temos que passar por dentro da baia… espectáculo!
O Nelson estava com algum receio, afinal só tínhamos uma estreita faixa de areal por onde passar, mas fez aquilo sem espinhas…
Passamos por São Torpes e Sines! Neste ultima vejo uma cara conhecida, o Helder (Hegos) que se preparava para uma voltinha, dois dedos de conversa e bora lá continuar….
Deixamos a costa e avançamos em direcção a Grândola! Percurso pouco interessante e bastante secante...
Em Grândola decidimos que iríamos pernoitar em Alcacer do Sal. Proxima paragem… Alcacer! Mas seguindo RB… mais do mesmo…
Chegados a Alcacer hora de montar a barraca e jantar
Acordamos de manha perante um belo dia! Longe de nós sabermos o que nos esperava….
Muitos de alcatrão passando por Albergue, Casebre, Cabrela, Benavente, Salva Terra de Magos, entre outras…
Até que…. se entra num belo estradão
Até que, nos deparamos com uma zona em que o terreno estava ensopado, remexido e bastante duvidoso… decidi arriscar, já que ou era tentar ou voltar para trás… conclusão: plantei a KTM
Aquilo pareciam areias movediças, fazia vácuo e cada vez que se abanava a mota ela enterrava-se mais… chegou uma altura que já não se enterrava mais porque tinha as malas…
Após muitas tentativas de a tentar tirar, mesmo com ajuda de locais, decidimos ir buscar ajuda! O problema era passar a mota do Nelson…. ai mãezinha….
Tá de cortar mato e fazer um trilho com o mesmo onde o terreno era melhorzito, apesar de não haver muita escolha…
Passo uma cinta nas bainhas da mota e preparo-me para servir de cavalo, se a dele lá fica também estávamos lixados… uffffff lá passou… havia que esperar e descansar um pouco…
O Nelson chegou a uma herdade, pediu ajuda ao proprietário (individuo 5*) e passado uns tempos lá estava uma 4X4… lá se tirou a mota…
Ficamos a saber que aquele local é farto em situações do género, entre jipes, camiões, maquinas tem lá ficado de tudo um pouco.
Fomos até à sua herdade passar uma água nas motas e como já eram 16h e nem almoçado tínhamos, decidimos abandonar o percurso arrancar rumo a casa – Coimbra – foi uma tarde durinha…
A primeira fase estava concluída…