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 Califórnia 21 Março 
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Mensagem Califórnia 21 Março
Justificação :
À e tal , sempre que faço a AE para o Algarve , fico-me a babar olhando para a paisagem , e só me apetece é andar por ali de mota ............. Pois seja feita a vossa vontade !
Objectivo , seguir a A22 e passar por baixo dela , pelo menos umas 4 vezes até São Bartolomeu de Messines ............ e depois começar a girar à direita (de frente para o mapa) , passando por Pena , Salir e apanhar a Nacional 2 em Ameixial ...... ou seja , passar pela Serra do Caldeirão no sentido Este - Oeste . ( O mais por fora de estrada possível )

Siga !

O dia não começou bem , é sempre triste encontrar uma ave destas vitima de um embate num automóvel .

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Já agora :

A coruja-das-torres

O grito rouco da coruja-das-torres é muitas vezes o primeiro sinal da sua presença. Nos dias de hoje, com a presença de iluminação artificial, não é difícil observar esta coruja, mas a situação deverá ter sido bem diferente no passado, quando um grito no escuro da noite era susceptível de assustar os mais temerosos.

A coruja-das-torres é uma ave de distribuição cosmopolita, sendo a única espécie de rapina nocturna que está presente nos cinco continentes. A sua área de distribuição é vastíssima e vai desde o Canadá à Terra do Fogo (Chile), desde a Escandinávia à África do Sul e desde a Índia à Austrália. No total são consideradas vinte e oito subespécies, muitas das quais endémicas de ilhas ou conjuntos de ilhas, como as Galápagos, a ilha de Bioko, o arquipélago de Cabo Verde e a ilha de São Tomé, entre muitas outras. Em Portugal, esta coruja está representada por duas subespécies: Tyto alba alba no continente e Tyto alba schmitzi na Madeira e no Porto Santo.
No nosso país, a coruja-das-torres surge estreitamente associada à presença humana, sendo frequente em aldeias, vilas e até cidades. Entre os locais que aprecia contam-se os campanários, os velhos celeiros e até as estações de caminho-de-ferro ou os edifícios arruinados nas imediações destas. Estes edifícios são usados como local de repouso e também de nidificação.
Apesar da sua distribuição ampla, a visão desta coruja é pouco familiar para quem habita nas cidades, onde o contacto com a avifauna é muitas vezes reduzido. No entanto, os habitantes das zonas rurais conhecem bem esta espécie, não sendo raros os nomes vernáculos que lhe estão associados (um dos mais originais é o de “coruja-azeiteira”, que é utilizado no Alentejo).

Caçadora de ratos
A dieta da coruja-das-torres encontra-se mais bem estudada que a de qualquer outra ave de rapina. Os pequenos roedores, nomeadamente ratos e ratazanas, constituem cerca de 90% da sua dieta, mas esta coruja também pode alimentar-se de passeriformes, particularmente dos que formam dormitórios, como pardais, estorninhos e fringilídeos. Ocasionalmente captura répteis e anfíbios. Para se alimentar, esta coruja frequenta principalmente terrenos agrícolas, de preferência com locais elevados que possam ser usados para praticar a caça à espera, tais como vedações, postes telefónicos, árvores isoladas ou até pivots de rega.
Um aspecto curioso e pouco conhecido acerca desta espécie é o facto de ser sobretudo a audição, e não tanto a visão, a ser utilizada para localizar a presa. Isto é possível graças à assimetria existente entre os dois ouvidos, que permite à coruja determinar, com grande precisão, a localização de uma presa. Este facto já foi comprovado mediante testes feitos em zonas de escuridão absoluta, onde a utilização da visão não era de todo possível.

Vítima ou factor de ameaça?
Tal como todas as aves de rapina, também as corujas-das-torres têm sido vítimas da acção humana. Desde tempos imemoriais que as corujas são associadas a lendas e superstições, as quais, apesar de não terem qualquer fundamento, serviram de pretexto a perseguições e abates, que nalguns locais afectaram negativamente as populações de corujas. Outro problema, que atingiu sérias proporções nas décadas de 1950 e 1960, foi o uso de pesticidas, a que se seguiu o uso de raticidas nos anos 70 e 80. A utilização destes produtos teve um impacto negativo nas populações de corujas-das-torres em muitos países europeus. Actualmente, este problema é menos importante, mas as modernas vias de comunicação e a crescente da mobilidade que caracteriza as sociedades modernas deram origem a um novo factor de ameaça: a intensidade do tráfego automóvel, que provoca frequentes atropelamentos, visíveis nos cadáveres que se encontram ao longo das estradas, por exemplo no Ribatejo. Isto acontece devido ao hábito que esta coruja tem de pousar em postes telefónicos e de vedações ao longo da estradas, sendo atingida pelos veículos quando decide voar a baixa altura sobre a estrada.
Por outro lado, a sua fama de exímia caçadora de pequenos roedores levou a que, em certos países europeus, alguns agricultores apreciassem a sua presença, criando condições favoráveis à sua nidificação em celeiros. A espécie chegou mesmo a ser introduzida nalgumas ilhas, nomeadamente nas Seychelles (no oceano Índico) e na ilha de Lord Howe (no oceano Pacífico a leste da Austrália), com o intuito de servir de meio de controlo biológico. Infelizmente o efeito não foi o desejado, pois não só as populações de ratazanas não foram controladas, como ainda se registou um efeito negativo nas populações de aves autóctones, particularmente nas de aves marinhas.

Onde observar a coruja-das-torres
Em Portugal, esta coruja distribui-se de norte a sul do país sendo relativamente mais abundante a sul do Tejo. Pode ser vista essencialmente em dois tipos de habitats: as zonas habitadas e os terrenos agrícolas com poucas ou nenhumas árvores.
No que diz respeito às zonas habitadas, tanto ocorre em grandes cidades como em pequenas aldeias, mas é nestas últimas que a sua observação se torna mais fácil, uma vez que o ruído ambiente é menor. Alguns dos locais preferidos por esta espécie são: os campanários das igrejas, os velhos celeiros, as casas arruinadas ou as estações de caminho-de-ferro abandonadas. A maioria das aldeias do Alentejo tem o seu casal de coruja-das-torres.
Quanto aos terrenos agrícolas, tanto podem ser de sequeiro como de regadio, sendo importante que existam pousos a alguns metros do solo, que possam servir para praticar “caça à espera”. As lezírias do baixo Tejo, onde existem abundantes pousos, são um dos melhores locais do continente para observar esta espécie.

Ficha técnica

Nome vulgar: Coruja-das-torres

Outros nomes vernáculos: Bebe-azeite, Coruja-alvadia, Coruja-azeiteira, Coruja-branca

Nome científico: Tyto alba

Dimensão: 33-39 cm; envergadura 80-95 cm.

Descrição: plumagem branca e creme; quando está pousada, destaca-se a face branca em forma de coração, no meio da qual se vêem os dois olhos negros; as partes superiores são castanhas e acinzentadas; as asas são longas e quando é vista em voo, à noite, parece totalmente branca por baixo.

Espécies semelhantes: a coruja-do-mato é do mesmo tamanho, mas é bastante mais escura, não tendo por isso o aspecto “fantasmagórico” da coruja-das-torres.

Habitat: frequenta principalmente terrenos agrícolas, mas quase sempre nas imediações de zonas habitadas; durante o dia abriga-se em celeiros, campanários ou edifícios arruinados.

Distribuição: distribui-se de norte a sul do país, estando contudo ausente de zonas montanhosas; parece ser mais abundante no Alentejo e no Ribatejo do que no resto da sua área de distribuição.

Estatuto migratório: Principalmente residente, pode ser observada em Portugal durante todo o ano; após a época de nidificação assiste-se a alguma dispersão, o que faz com que esta espécie se torne localmente muito numerosa, como por exemplo na lezíria ribatejana, junto ao estuário do Tejo.

Fonte : http://jornal.quercus.pt/scid/subquercus/defaultarticleViewOne.asp?categorySiteID=376&articleSiteID=1127

De Entradas a Viseus , estradões a perder de vista pelas pastagens do Alentejo :

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Bastantes formas de vida , algumas não consegui fotografar , lebres , perdizes , ratos , cobras ...... mais rápidos que o ligar a câmara e apontar , disparar ....

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4 passagens por baixo da A22 , objectivo quase alcançado , visto um ter sido por cima ....

uma

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três

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quatro

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A Primavera está aí !

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E livrem-se de apanhar :

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Perdi a conta às passagens de ribeiros e companhia ...........

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De regresso pelo meio da Serra :

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Foram 360 kms fantásticos :

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Todas as fotos , aqui :

http://paulolanca.smugmug.com/gallery/7678697_2D7F9#495898405_m3ozZ

Já me esquecia ................ Verdasca à Califórnia ?! :azn:

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Já estão nos preparativos :

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"... ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão,perder com classe e vencer com ousadia,porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante..."


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