No passado fim-de-semana realizou-se mais um passeio aventura, o qual tinha como objectivo estrear a minha nova mota, a Suzuki DR-Z 400 E
O objectivo era explorar a faceta aventureira desta mota e conhecer melhor a mesma, dado que se trata de uma mota completamente diferente da minha companheira habitual, a LC8, onde o menor peso, dimensões e superior maneabilidade, iriam fazer, de certeza, muita diferença no terreno.
Afinal de contas trata-se de uma mota com uma veia endurista.
À hora e local habitual, compareceram Eu na DR-Z, o Miranda na LC8, o Eduardo na Husqvarna TE 250, o Francisco na Teneré 660 e o Hugo na DT 50:
Para este passeio a ideia era tentar experimentar vários tipos de terreno, de forma a verificar as potencialidades da DR-Z, bem como verificar se existia algum aspecto menos bom e a melhorar, dado que se trata de uma mota usada e algo poderia estar menos bem.
Tendo em conta estes objectivos, a zona das Sete Cidades pareceu-nos a melhor, dado que possui uma grande variedade de trilhos, alguns deles bem ao jeito do Enduro.
De Ponta Delgada até às Sete Cidades, foram aproveitados vários trilhos, tendo a Vigia das Feteiras sido o primeiro, onde fomos presenteados com algumas zonas mais técnicas e degradadas:
O trilho da Vigia das Feteiras foi um excelente aperitivo e desde muito cedo colocou a DR à prova, a qual provou estar em forma, ou seja, as suspensões estavam a filtrar bem as irregularidades e o motor estava a demonstrar ser um poço de força.
O restante pessoal também estava a divertir-se e sem darmos conta, o ritmo estava a ser endiabrado.
Bem, o ritmo estava a ser de tal forma animado, que nem sequer estava a ter tempo de tirar fotografias, especialmente nas zonas mais espectaculares.
O pessoal estva inspirado.
Já não faltava muito para chegarmos às Sete Cidades…
Chegada às Sete Cidades, através do trilho das lombas, onde todos se divertiram com os vários saltos que estas lombas proporcionam.
Neste trilho comprovei todas as qualidades da DR em termos de suspensões, ou seja, de facto esta mota nunca foi alvo de um uso abusivo e as suspensões comportaram-de de forma irrepreensível nos saltos, sem nunca afundar mais do que devia e sempre segura nas recepções.
Adorei, mas os meus braços acusaram no fim deste trilho alguma falta de exercício…, um aspecto a rever neste Outono/Inverno.
Hugo em grande estilo:
Seguiu-se o Caminho dos 3 Kms:
O Caminho dos 3 Kms foi feito num abrir e fechar de olhos, onde apenas ouve tempo para uma paragem obrigatória:
Uma vista magnífica, mas que em algumas zonas não se encontra no seu melhor, pois estão a proceder ao abate de árvores, o que de alguma forma deixa a paisagem mais “despida”:
Estava super satisfeito com esta nova companheira de aventura, aliás, parecia uma criança com um brinquedo novo, só me apetecia fazer mais e mais trilhos.
A dada altura fizemos uma pequena pausa no passeio, não só para recuperar forças, mas também para o pessoal fazer um pequeno teste à DR.
O Miranda foi o 1º:
Quando chegou, as comparações com a sua DR 650 foram inevitáveis. Costatou de imediato que esta minha DR tinha um carácter mais vincado e endurista. Adorou!
No entanto, o pessoal entusiasmou-se e demos por nós a testar as motas uns dos outros.
Foi divertido e assim ficamos a conhecer as motas de cada um.
Entretanto a mota do Eduardo ficou com o pneu dianteiro furado, mas nada que não se resolvesse:
Continuando os “test-ride”:
O Francisco entusiasmou-se com p “power” da LC8 do Miranda:
De uma 50 cc para uma 950 cc requer atenção, mas o Hugo aguenta-se:
De volta aos trilhos, continuamos a aventurar-nos pelos bonitos trilhos das Sete Cidades, com cada um na sua mota.
Passagem pelas Cumeeiras, para o pessoal fazer a vontade ao punho direito:
O “cavalo” do Francisco estava bravo…
Atravessar as Cumeeiras é sempre um exercício de prazer, especialmente quando nos é possível ir vendo a paisagem por onde passamos:
Contudo, voltamos a fazer as Cumeeiras em sentido contrário, de forma a voltarmos às Sete Cidades e a mais alguns percurso que ainda desejavamos atravessar.
Mais uma bonita paisagem, que nem o nevoeiro consegue esconder:
Esta dupla estava imparável:
Paragem para recuperar e verter líquidos:
Este passeio estava a ser um espectáculo, não só pelo ritmo animado, mas também pela boa disposição que todos os elementos trouxeram para o mesmo.
Quando é assim vale a pena!
Seguiu-se novamente o Caminho dos 3 Kms, mas feito em sentido ascendente, tendo sido muito mais divertido, além de que devoramos o mesmo em poucos minutos.
Que ritmo…
Depois seguiu-se outro percurso que já não íamos algum tempo, na zona da Vista do Rei:
Pelo caminho, surpresas habituais e que convém ter cuidado:
Neste trilho aventuramo-nos por alguns percursos desconhecidos, os quais se mostraram interessantes, apesar de alguns não possuírem uma saída viável, ou seja, obrigava-nos a atravessar propriedade privada e com animais.
Não convinha levar a nossa ousadia até a este ponto, pois há que respeitar determinados limites.
Mais surpresas, desta vez cabras:
Apesar de alguns percursos não possuírem saída, os mesmos não deixaram de nos levar por zonas bem bonitas e com paisagens de fundo maravilhosas.
De volta a Ponta Delgada, voltamos a entrar no trilho da Vigia das Feteiras:
Algumas zonas da Vigia das Feteiras encontram-se fortemente cercadas por vegetação, levando a que por vezes fossemos atingidos por canas e não só.
Última passagem antes de acabar o passeio:
E demos por terminado o passeio no miradouro da freguesia da Relva.
Uma vez mais, foi um passeio magnífico, onde muito contribuiu a boa disposição dos elementos deste grupo.
De salientar o ritmo imprimido neste passeio, ou seja, sempre muito animado e ao “ataque”, o que nos levou a grandes doses de adrenalina e diversão.
Foi espectacular!!!
Quanto à minha DR-Z 400, a mesma passou no teste com distinção e revelou-se uma excelente companheira para para aventura, mostrando qualidades mais que à altura das exigências.
Motor e ciclística estão num estado irrepreensível e apenas vou proceder a mais alguns retoques para a DR ficar ainda melhor.
Grande mota!!!
De futuro, não será de estranhar a realização de alguns passeios um pouco mais aventureiros
Boas Curvas!