Nada como aproveitar um feriado para uma voltinha de mota
Foi isso que Eu e o Emanuel fizemos, aproveitamos o feriado do dia do trabalhador para irmos trabalhar numa cura anti-stress, que é como quem diz andar de mota
A ideia era realizar um passeio fora de estrada “soft”, sem stress e acessível a todos os níveis de experiência, de forma a que o Emanuel e a sua TT-R pudessem desfrutar e ganhar mais algum à vontade neste tipo de passeios.
O ponto de encontro foi na pista de Motocross:
Para este passeio idealizei um percurso que ia da pista de MX em direcção às Capelas, para depois subirmos para a zona da Covoada e, finalmente, Sete Cidades.
Um percurso sem dificuldades de maior, mas suficiente em diversão e interesse.
O dia não estava grandes coisas, mas não valia a pena pensar nisso e sim aproveitar cada km.
Meti o Emanuel por alguns percursos do Enduro do Livramento, só para apimentar um pouco.
Nos troços de ligação, as inevitáveis mudanças de pastagens das vacas…
Chegados à Covoada, achei que podia dar ao Emanuel um “gostinho” de andar em pisos mais moles, e demos umas voltinhas pela zona de montanha do Cascalheiro, que é sempre muito divertido.
Esta zona é muito bonita e oferce algumas alterações de piso, ou seja, alternamos entre zonas de cascalho e piso mais duro e escorregadio, tipo barro.
Hehehe…, o 1º engate do Emanuel num rego, normal:
Ainda considerei tentar, mas aí já estava a fugir ao objectivo do passeio e a tornar o passeio mais “hard enduro”. Maybe next time.
Voltamos para trás e andamos a dar umas voltinhas, tipo exploração, e acabamos por subir ao topo de uma montanha, onde se encontram umas antenas de rádio, para umas belas fotos paisagísticas:
Aqui é possível ver ambos os lados da ilha:
Já que ninguém me tira fotos em movimento, ao menos que seja junto às paisagens:
Seguiu-se uma incursão na mata que vai até à subida do Cascalheiro, que é sempre muito bonita, especialmente pela envolvência do terreno.
O Emanuel estava a adorar estes trilhos, o que é normal, porque são qualquer coisa de espectacular.
Esta imagem vale mais que mil palavras:
Paragem no topo da subida do Cascalheiro:
Até ao momento, o balanço era super positivo, especialmente para o Emanuel, que estava a fazer estes trilhos pela 1ª vez. Mas o passeio ainda não tinha acabado.
Depois andamos por alguns trilhos na zona das Feteiras e freguesias seguintes, trilhos mais rolantes e propícios a enrolarmos um pouco mais o acelerador.
Neste trilhos diverti-me imenso, quer pela maior velocidade, mas também por estar a conseguir controlar a mota como gosto. Neste passeio, estava tudo a correr-me muito bem e até estava a conseguir fazer uns “bonecos” engraçados à saída das curvas.
Passagem pela Vista do Rei, com a fotografia da praxe:
Voltamos a entrar nos trilhos de mata, desta vez no Portal de Vento, que também oferece uma envolvência espectacular com a natureza:
E descida às Sete Cidades, com passagem pela Península:
Grande máquina, faz tudo, incluindo deixar um sorriso no rosto:
É só style:
Ir fazer fora de estrada para as Sete Cidades e não subir o Caminho dos 3 kms, é como ir a Roma e não ver o Papa.
Não esquecer da parar a meio para fazer uma fotografia espectacular como esta:
Já em jeito de regresso a Ponta Delgada, descemos o trilho ao lado da Vista do Rei e atravessamos mais alguns em direcção às Feteiras.
Já no último trilho, na Rocha da Relva, eis que o azar me bate à porta, furo no pneu:
Um grande prego, muito provavelmente oriundo do entulho que alguns FDP insistem em abandonar neste bonito trilho.
Ainda tentamos encher o pneu com a espuma anti-furo, mas não resultou…
O regresso a casa já foi em marcha lenta, de forma a não fazer mais estragos no pneu além do furo.
E com este furo estava terminado o passeio.
Em jeito de conclusão, foi um excelente passeio, sem exigências de maior, rolante e, até certo ponto, turístico.
Deu para relaxar e deu para o Emanuel sentir algum “gostinho” do fora de estrada, de forma a voltar a sentir confiança neste ambiente.
Boas Curvas!