Ride matinal pela costa norte
Quando se está de férias e amanhece um lindo dia de Verão, nada como uma voltinha de mota para relaxar e “formatar o disco rígido” da nossa cabeça
Não saí de casa propriamente cedo, mas o suficiente para realizar um passeio à minha medida e daqueles que gosto muito, ou seja, pela montanha e mais afastado da civilização.
Para tal, parti em direcção à Lagoa do Fogo, com subida pelo sul, ou seja, pela Lagoa.
Subida feita a ritmo”vivo” e sempre sem cair em exageros, o suficiente para animar a coisa.
No topo, algum nevoeiro, mas nada de especial ou que parecesse que o dia fosse piorar:
Seguiu-se a descida da Lagoa do Fogo em direcção à Ribeira Grande, e num pequeno saltinho já estava na Lagoa de São Brás, onde o silêncio e a tranquilidade imperam.
Vir até aqui vale a pena, mas não de passagem, ou seja, vale a pena parar, respirar fundo e apreciar a tranquilidade à nosssa volta.
Voltando à estrada de montanha, subi na zona de São Brás uma estrada em direcção ao Monte Escuro, a qual revelou algum cascalho inesperado e pediu alguma atenção, porque dava para sentir alguma falta de aderência. Nada de preocupante, mas o seguro morreu de velho.
No Monte Escuro, as temperaturas estavam bem agradáveis, ou seja, uma brisa fresca e típica de montanha.
Uma pequena paragem numa excelente vista, entre o Monte Escuro e as Lombadas:
Grande companheira para os bons e maus caminhos:
Continuei no seguimento do Monte Escuro, que me levou até às Lombadas:
Paragem naquela que outrora foi uma pequena unidade fabril de produção de água com gás, a água das Lombadas.
Esta zona das Lombadas é muito bonita, especialmente pela envolvência da montanha.
A ADV como peixe na água nestas estradas e cenários:
É já que estava nesta zona, obrigatório descer a já antiga e algo degradada estrada que liga as Lombadas às Caldeiras da Ribeira Grande.
Uma pena esta estrada estar algo degradada, porque afasta alguns Motociclistas com motas mais estradistas, os quais ficam a perder um traçado muito bonito e refrescante nesta altura do ano.
Pelo caminho, a já conhecida casa abandonada, que está cada vez mais coberta pela vegetação. Ter uma casa aqui devia ser um privilégio, tal o sôssego que se sente, apenas interrompido pelo cantar dos pássaros.
E pronto, com a minha chegada à Ribeira Grande, já era tempo de regressar a casa para o almoço com a minha linda filhota e amor da minha vida.
E assim se aproveita uma manhã de Verão e férias, com um passeio simples, mas recheado de motivos de interesse e beleza.
Para mim não há nada melhor que um passeio com este tipo de percurso, ou seja, pela montanha, em ambiente de tranquilidade e longe da civilização.
Muito bom!
Boas Curvas!
PS: As fotos só não foram de melhor qualidade, porque foram tiradas com o telemóvel. Saí de casa sem objectivos fotográficos, apenas rolar, mas perante a beleza do dia, foi impossível resistir a alguns momentos Kodak