No passado Domingo, e apesar das condições meteorológicas adversas dos últimos dias, lá fui eu dar mais uma voltinha por esses trilhos.
Desta vez, fui tirar o pó à DR, pois já fazia algum tempo desde a sua última saída e ela bem merece.
A ideia era sair com o grupo habitual destas andanças, mas dadas as condições meteorológicas não muito favoráveis, o grupo optou por ficar em casa. Todavia, e apesar de terem comunicado a opção via rede social, já eu estava fora de casa e no ponto de encontro. Voltar para casa não era opção, já que ali estava, portanto, fui sózinho.
Visto que estava sózinho, não valia a pena ir por trilhos mais complicados e correr riscos desnecessários, porque se algo corresse mal, não haveria ninguém para me auxiliar.
Assim sendo, optei por trilhos conhecidos e com algum nível de segurança, se bem que à partida nada me garante segurança a 100%.
O dia não prometia melhorar muito mais, aliás, prometia piorar, especialmente nas zonas mais altas e de montanha. Mas enquanto não chegava a estas, apenas fui incomodado com um pequeno orvalho e algum nevoeiro.
Pelo caminho não faltaram oportunidades para molhar os pés.
Alguns trilhos mais rápidos…
Nas ligações por asfalto, foram várias as vezes que me cruzei com vacas em mudança de pastagem:
Em termos de percurso não inventei muito, ou seja, saída da Ponta Delgada até às Sete Cidades, com passagem por uma pequena zona norte. Trilhos já bem conhecidos.
Na subida para as Sete Cidades, o nevoeiro e a chuva intensificaram-se, chegando a ser incómodo. Mas quanto a isso, nada a fazer.
Ao longo do passeio era notório os sinais de várias pequenas derrocadas, que me colocaram em alerta e serviram para lembrar que não valia a pena facilitar. Além disso, a recente derrocada no Faial da Terra e que causou vítimas mortais estava bem presente no meu pensamento.
Mesmo com a chuva a atrapalhar as fotos, os cenários são sempre de grande beleza:
Onde está o caminho?
No meio da vegetação
Lagoa das Sete Cidades:
Nas Sete Cidades estava tudo muito molhado e surgiram muitas poças de água, algumas delas bem grandes, e alguns cursos de água.
Fiquei na dúvida se atravessava este, mas acabei por atravessar, a profundidade não foi problemática.
Paragem para contemplar:
Este trilho estava carregado de água, o que tornou as coisas mais divertidas, mas ocultava algumas zonas mais profundas e que causaram alguns pequenos sustos.
Ora era se via, ora não se via:
Mais um trilho com sinais de pequenas derrocas, sob a forma de troncos caídos.
Olhando para cima, era perceptível que a segurança não era muita e até dava que pensar:
Bem, optei por não tentar passar os troncos sózinho, porque além de correr alguns riscos de me ver numa situação em que precisasse de ajuda, mais à frente poderia encontrar situação semelhante. Além disso, não estava a sentir-me 100% seguro com uma envolvência de árvores caídas e outras, provavelmente, na eminência de cairem.
Visto que já estava todo molhado e não havia muito mais para percorrer em segurança, iniciei o meu regresso a casa.
Última paragem e estava feito por hoje.
Apesar das condições meteorológicas adversas e algo incómodas, este passeio não deixou de ser interessante. Por outro lado, é sempre um pouco aborrecido ir sózinho, visto que não nos aventuramos tanto e acabamos por realizar um ritmo mais calmo.
De qualquer forma, valeu a pena sair de casa
Boas Curvas!