No passado dia 1 de Maio, feriado do dia do trabalhador, foi dia de mais um passeio, mas desta vez um passeio de Trial
Uma vez mais respondi positivamente ao convite feito pelo grande entusiasta do Trial na ilha, o Rui Cabral, e fui em mais um passeio com um grupo muito simpático desta vertente do todo terreno.
O passeio foi delineado numa das zonas mais bonitas da ilha, as Sete Cidades, e sempre em ritmo de acessível e relaxante, porque afinal de contas o dia seguinte era novamente de trabalho
As condições climatéricas estavam a favor, antevendo-se uma boa manhã de passeio:
Como é apanágio desta malta do Trial, andamos a explorar algumas zonas, em busca de novos trilhos. Com estas motas é mais acessível aventurar-nos por zonas nunca antes “navegadas”.
Ora aí está o que esta malta gosta:
Quando saio com este grupo, têm sempre algo de novo a mostrar, como foi o caso desta zona:
Sobe ou não sobe?
Claro que sobe!
Passamos por uma zona simplesmente linda, isto é, uma envolvência de árvores e vegetação que formavam uma espécie de túnel natural:
Será que temos algo de novo aqui?
Como era esperado, não demorou muito até o Rui conduzir o passeio até algumas zonas mais ao jeito destas motas, ou seja, com algumas pedras e obstáculos, que exigem mais um pouco de destreza. Por outras palavras, uma boa oportunidade para desenvolver um pouco mais a nossa técnica.
Todavia, as coisas nem sempre correm como esperamos, ou como era suposto. Um destes casos foi o do Pedro, que num momento de, digo eu, descoordenação ou descuido, em vez de subir uma espécie de degrau, afundou a dianteira da mota e realizou uma manobra fantástica de “freestyle”, um “superman grab seat”, penso eu de que.
Lá vai ele:
Visto mais de perto:
Bem, não passou de um momento engraçado e sem consequências físicas.
O Pedro ainda chegou a pensar que eu não tinha captado, mas para azar dele eu estava com a máquina na mão na hora certa. Desculpa lá Pedro, mas não resisti.
No entanto, o Pedro redimiu-se desse seu deslize e depois ultrapassou este obstáculo como se nada tivesse acontecido:
Para este grupo de Trial isto é uma auto-estrada, para mim são trabalhos redobrados:
Fizeram esta zona com uma facilidade desconcertante…, senti-me literalmente um principiante.
E como se não bastasse, voltaram a fazer uma segunda vez quando eu ainda lá estava, ou seja, fui dobrado. Shame on me.
Depois fomos explorar uma zona onde estão a construir um circuito para downhill, a qual é muito interessante e que, garantidamente, vai oferecer grandes provas desta modalidade.
A certa altura já não dava para continuar:
A paisagem vista desta zona era, como sempre, com as Lagoas como pano de fundo:
A minha montada para este passeio, a Montesa:
Antes de darmos por terminada esta manhã de Trial, ainda tivemos tempo para mais algumas incursões pelo mato, onde o prato principal foram alguns single tracks sinuosos, com raízes de árvores, troncos, entre outros.
No fim da manhã as condições climatéricas ficaram ainda melhor, tornando este manto verde das Sete Cidades ainda mais intenso e agradável.
Tão bem que se está no campo!
Para terminar, resta-me referir que desta vez senti-me particularmente bem aos comandos de uma Trial. Não sei se será por estar um pouco mais em forma, se por estar mais inspirado, ou mesmo por estar em dia sim, mas senti que estava a conseguir tirar mais partido deste tipo de mota. Muito bom mesmo!
Por fim, agradeço ao Rui por mais uma oportunidade no Trial.
São oportunidades que aprecio muito, porque são extremamente benéficas em termos de ganhos técnicos.
Além disso, saliento a boa disposição e camaradagem deste grupo do Trial, os quais proporcionam sempre um ambiente descontraído e agradável.
Espero vir a ter mais algumas oportunidades destas.
Boas Curvas!