Entretanto , e finalmente depois de tantas reclamações , a KTM resolveu fazer isto :

Ergo Seat
76507940000
New developed seat foam adds all day comfort. Height is similar to stock.

Eu acho e já tinha dito isso várias vezes, que se nao tivesse a lc8 era para uma 690r que me atirava pois acho que é a mota ideal para o que fazemos, com umas preparacoes a nivel aerodinamico e de autonomia a mota fica mesmo impecavel!
Menos que essa cilindrada é um erro! Mas cada um sabe de si...

A tua não é uma 400? Porque a minha minha a 130 não vibra puto e podes exprimentar na boa e é quando quiseres, pode também ser relação da transmissão.

Sempre que a vou buscar ao mecanico vou para casa pela A5 a 120 / 130 e tirando o estalo do vento bem é certinha e não vibra, bem que gostaria que a TT tivesse o mesmo comportamento.

olha que a Husaberg 570 é uma excelente moto, mas pelo reduzido peso não transmite a confiança de uma LC8.

em qualquer moto dessas - DEPOIS DE EXPERIMENTARMOS UMA LC8 - ficamos com a ideia de que falta metade da moto.

além de tudo o que o Lança disse, essas motos trabalham em regimes elevados, ao contrário da LC8 que podemos andar nas calmas e se formos picados por um mosquito passar da calma a regimes elevados quase sem trocar de caixa.

se ponderasse voltar às cabras, a Husaberg FR 570 era sem margem para dúvida a minha escolha:
motor potente q.b.
leve: 120kg
muita suspensão: 300mm de curso
e material TOP TOP TOP que só se verá nas ktm dentro de uns anos

em termos de fiabilidade a KTM LC4 400 tb é uma excelente moto e dá para aplicar todos os kits de plastico da 640/690 R

eu sei de uma KTM LC4 400 rigorosamente nova baratinha. comprandos os plasticos e o deposito fica uma maquina

Este é de facto um bom tópico.

Pessoalmente tento sempre aprender com que reconheço mais sabedoria, neste caso creio que todos concordamos que as opiniões do Florival devem ser, no mínimo consideradas e pensadas.

No fundo e não é para estar com coisas, desde sempre a minha interpretação do TT vai de certa forma ao encontro do que diz o Florival.

Discordo se algumas coisas que aqui foram escritas.

CITAÇÃO PAULO LANÇA:


È verdade se quisermos andar a treinar para uma competição enduro ou até se não intervalarmos as passagem muito duras com uns caminhos mais soft é verdade que se fica rapidamente extenuado a andar de cabrita, mas creio que para a enorme maioria dos que aqui andam, que não têm qualquer objectivo de andar a fazer extreme enduro, e o que querem é simplesmente enfiar motos em dunas, em trilhos, e curtir, no final do dia vão se sentir cansados , não extenuados e provavelmente mas realizados.

Estou inteiramente de acordo quando o Paulo diz que as cabras são voltas circulares, com começo e fim no mesmo ponto, bem como quando se afirma que passeios de cabras não se enquadram com os passeios que a malta aqui faz.

CITAÇÃO FLORIVAL
Concordo, mas a XR tem para mim que não sou um pró e que por isso devo cair mais vezes que o Florival, falta-lhe o motor de arranque.

Eu tive uma XR 250, uma motinha muito fixe para começar, mas lembro-me de algumas espetas em zonas mais tumultuosas onde não se conseguia ter equilíbrio para dar ao pedal, que desespero, ou depois de andar aos pinotes já estoirado mandar um tralho a moto afogar e depois ter que dar ao pedal, que desespero.

Por isso pessoalmente privilegio muito o arranque eléctrico, mesmo que isso me tire potencia, suavidade, maneabilidade e estabilidade.

CITAÇÃO FLORIVAL:
Não podia estar mais de acordo.

Honestamente acho que as melhores motos para se ter que podem de facto dar o supremo gozo são:

KTM ADV – Para uma utilização mista asfalto TT, onde as ligações de asfalto são longas e para viagens onde existe objectivos de TT.

KTM 690 R com kit RR – Para uma utilização em TT mas que existe ligações em asfalto, ou para incursões por Africa onde se vai com apoio logístico.

Cabras – Para uma utilização mais radical, em voltas circulares.


Mas há um tema que actualmente neste espaço se começa a evidenciar, muito que aqui andam de facto dominam muito bem as LC8 e com elas procuram fazer enduro, não são para mim as motos indicadas, uma coisa é transpor um óbstaculo, ter que subir um corta-fogo, ter que fazer uma ligação por areia solta, outra coisa é fazer um passeio exclusivamente por caminhos de cabras, a malta sofre, muitos desistem e nunca mais aparecem, outros compram cabras para nos acompanhar.

Cada macaco no seu galho, sendo que eu não sou um bom exemplo de macaco.

E quando trocar de cabra, ao contrário do Morais que procura cilindrada e potencia eu vou pelo caminho oposto.

Provavelmente uma KTM 250 a 2 tempos, muito fácil, muito maleável, muita louca.

Tirar partido de uma 570 em enduro é para PILOTOS já muito à frente, aliás como da 530.

PEDRO BC:


Não posso estar mais de acordo contigo Pedro! Não tenho prazer nenhum em dar cabo dos aros, dos plasticos ou andar com a moto sempre quente!
Se num passeio aparecer, é engraçado e até se faz, mas fazer por sistema..

Sobre o outro assunto:
o problema da KTM 250 e a nova 350 - já experimentei ambas - é que com os meus 93kg + 10kg de equipamento ou passo os obstáculos com muita fé e em regimes elevados ou a moto perde a força chegando mesmo a morrer

O Marco Lopes que tu encontraste em Marrocos, faz algumas provas de enduro com uma ktm 250 exc a dois tempos.... é tudo uma questão de peso

E a minha opinião é a de que se tem mais prazer a domar uma máquina do que a esgotar constantemente os seus limites.

Berg 570: makes me feel small again

A FE570 também seria a minha escolha, sem duvida alguma.
A minha ex FE400 era super fiável, um bocado "cara" de manter em termos de consumíveis, pois a cada 3/4 idas ao mato trocava óleo e filtros.
Mas como já foi dito, sempre que queria fugir de Valongo ou Alfena, tinha de a meter no atrelado...

A 690 parece-me a opção mais acertada do momento, então com esses consumos... dá que pensar se vale a pena manter uma LC8 (seguro, selo, 8 L/100KM, pneus, etc, etc,)...

Sem tirar nem pôr...

(Também me apaixonei assim que a vi, mas para futuramente vender, a 450 terá melhor venda. Acho.)

É um tema delicado , é bom ouvir as várias opiniões e apercebermo-nos do que pensam as pessoas .
Por vezes e por muito que nos digam , normalmente tenho que ter e experimentar , é da minha natureza , e acho que há por aqui mais pessoal assim , não estou sozinho .

Assim como se muda e troca de mota , o próprio interesse e opinião também muda na nossa pessoa com o tempo e experiência . Logo há muitas variáveis envolvidas para haver uma receita que sirva a todos durante muito tempo .
A mudança é necessária e rivigorante para a alma , por isso mudem , comprem troquem , arrependam-se , congratulem-se , divirtam-se ! A vida é só uma e por vezes acaba antes do que estávamos à espera

Siga pra bingo !

Todos têm a sua razão e bem fundamentada.
Mas de tudo o que foi dito, o que me ficou na "retina" foi esta afirmação do Morais. Talvez até porque seja aquilo com que mais me identifico...

Uma Berg FE 570 vende-se com mais dificuldade que uma 450 sem duvida, mas VENDE-SE na boa, porque é uma excelente moto e tem muita procura!

O mecanico que conheco é concessionario KTM/berg e diz-me que pela diferença de preços a FE 570 é a melhor pois se for preciso potencia para estradões ou tiradas, ela tem.

A 450 como moto de enduro tem as suas limitações. Nem é carne nem peixe. Para enduro talvez uma FE 400 que pesa pouco e tem motor para ultrapassar obstaculos em baixas.

Só mais uma coisa, a FE 570 tem duas bombas de oleo, dois filtros de oleo, ou seja fiabilidade garantida!

Quem me vendeu a minha moto, anda de cabra há muitos anos, anda (muito) bem, domina o bicho, já correu, agora dedica-se a uns Portalegre e aos TransPt.

Na altura vendeu a moto para comprar a KTM 530, com o objectivo de continuar a fazer o mesmo, trialheiras, enduro, calhau e alguma pista.

Resultado:
Tem a moto à venda, é demasiado bruta, torna-se demasiado cansativa e no final, não tira partido dela, quer voltar para a 450, considera-a a mais equilibrada.

Cavalos não é sinónimo de rapidez, conseguir esgotar uma 250 em enduro já é obra, eu não estou nem perto, até porque a enorme diferença entre a 250 (a 350 é de sonho, mas só veio SX) está na velocidade de ponta, ou melhor, quando se espreme as relações mais altas da 450.

Mas quando é que se consegue espremer as relações mais altas de uma 450 (para não falar de uma 530 / 570), eu acho que só em estradões, mas a moto não é mesmo para estradões, por isso, para tipos normais e em trilhos de cabras, nunca.

O povo está contigo!

É um tema delicado e nao se vai a lado nenhum, cada um tem a sua opiniao e por muito que aqui se escreva não se chega a nenhuma conclusao... nao há nada como experimentar, trocar, vender e comprar para depois termos bases de argumento.

É na mudança que se encontra o objectivo...

concordo com o Morais que as 530 e 570 tem uma grande vantagem - tem BAIXAS, nas outras sera preciso espremer e andar mais em altas.

Ou entao entramos todos de dieta

Eu troquei uma 450 por uma 530 , porque aqui no Alentejo sentia a 450 "espremida" para dar asas por estes estradões a fora , mas como disse lá para trás , andar a voar em estradões com motas de 100 kg , é quase como andar a jogar à roleta russa , um perigo autêntico .
A relação peso/potência de uma 530/570 , é algo quase sobrenatural , torna as coisas bem mais complicadas e difíceis quando começa a brincadeira das trialeiras , buracos e afins .
Estás mais preocupado em dosear a potência para não te rebentares , do que com o que estás a fazer .

Para essas brincadeiras , penso que a KTM "inventou" A mota ........ mas como o Pedro diz só há SX ......

Mas também tive uma 250 e nos estradões aqui do Alentejo , que não há como fugir deles , tinha vezes em que só me apetecia parar e atirar a mota pra um barranco .

Pedro, estás errado, as 250, 400 e já nem falo da 450 tem baixas mais que suficientes e duvido que as esgotes.

O que o Paulo Lança disse é de facto o correcto, o problema não está nas baixas mas no facto de depressa esgotares as altas, que em estradões torna-se um facto muito presente.

Mas atenção andar a 120 em estradões meio esburacados e com pedras que aparecem do nada, numa motinha de 100 kg é uma alucinação e o meu ombro que o diga.

Há outra, nunca exprimentei à seria, mas que tb me tira do serio, a Husaberg FE 390.

Um dia marcamos uma voltinha de cabras e com sorte troco de moto com o Paulo Li.

Pois...a velhinha discussão de qual a moto ideal para nós...

Só que, tal como a palavra diz, "nós" é plural....e como tal...cada um tem a sua ideia, a sua "panca", os seus gostos...etc...e logo aí morre á nascença o conceito de moto ideal para "nós" ....

A mim, pela pouca experiência q tenho em TT, mas sempre muito atento ás diversas opiniões/conselhos, parece-me q essa moto ideal não existe...o q existe são situações, onde esta ou aquela moto se revelaria mais ideal para essa determinada situação, mas q 3 min depois deixa de ter validade pq as circunstancias mudaram, e como tal teria q mudar de moto outra vez...

Isso é bom para os músicos, q podem trocar de guitarra entre musicas (ás vezes até durante..), consoante a "entoação" q querem dar...não é o nosso caso...

Concordo com o Lança quando diz q se tem q mudar, experimentar...para ter-mos uma noção exacta daquilo q falamos...
Foi o q fiz ao trocar a GSA pela LC8...pq queria dedicar-me e evoluir um pouco mais em TT, pois o alcatrão (na maioria das vezes...) já não me trás segredos...

Agora tenho um conceito se calhar diferente de alguns de vós...eu ando de moto diariamente, 6 (ás vezes 7...) dias por semana...a moto é "o" meu veiculo..como tal é para mim muito importante a "polivalência" da mesma...

E como achei q para o meu uso, a mota mais polivalente seria a LC8...troquei...e estou a adorar...

ainda bem que temos todos opiniões diferentes, senão o forum nem fazia sentido

Mais opiniões? Outros modelos de moto?

O que mais gostei na FE 570 foi sem margem para duvida a entrega de potencia que a moto consegue: BRUTAL!!! Em contrapartida, se quiser andar com ela numa trialeira em baixas quase a morrer posso faze-lo em 1ª ou 2ª velocidade sem problema. Não é bruta ao toque do punho, no entanto quando o mosquito morde só tenho de acelarar e rapidamente encontramos o fim da caixa de velocidades.
A suspensão também é uma coisa com a qual não encontro comparação. São 300mm de curso à frente e 325mm atras!! São WP evoluidas, que lêm magnificamente o terreno.
O banco está a 1 metro do chão.. é preciso longarinas para ela

Dream machine!

Baixas, nada melhor que uma GG 300 ou uma KTM 200.
2T com uma resposta em baixas fantástica!
4T a mota que mais gostei de andar e me inspirou mais confiança, em tudo, na serra de Valongo, foi uma CRF 250 X...
A motinha faz tudo!

Para to tipo de terreno aqui na zona, em termos de cabras, acho que uma 250 é o mais eficaz.
Até a velhinha XR250 é um mimo em Valongo, muito melhor que a 400...

A Berg 390 é uma das que ando ansioso por experimentar!

sois todos uns filósofos !!

sois todos uns filósofos !!

A propósito de más utilizações.....

parece-me q este meteu a LC8 num sitio pouco indicado...



O resto aqui...

http://picasaweb.google.com/chastravels/TarInPatagonia#