Está linda sim senhor!
Vai ficar certamente mais bruta e querer empinar-se a todo o instante...

A DR recebeu mais alguma atenção nos últimos dias, mas desta vez no sentido de melhorar alguns aspectos práticos.
No último passeio, tive o azar de rasgar a forra do assento ao passar numa zona mais estreita, em que raspei com o assento num muro.
Fiquei fulo, mas não havia a pena pensar muito no assunto.



Também tive a desculpa que precisava para mudar a forra de série , dado que a mesma escorregava em demasia.
Consegui através da net uma forra da Factory Effex, a qual indicava possuir um tecido anti-derrapante:







Aparentemente, a qualidade é boa, restanto testar no terreno se a forra é realmente anti-derrapante:



Outro acessório que coloquei, foi uma pega/cabo da Kriega na secção dianteira da mota, de forma a facilitar a vida de quem me ajudar a puxar a mota de alguma zona difícil:





Será de grande utilidade e a sua qualidade parece-me boa, onde não faltou uma forra em borracha na zona de puxar, de forma a minimizar o desconforto de quem puxar:



Por fim, um saco de ferramentas da Kriega:



Já estava cansado das bolsas de ferramentas convencionais, as quais rasgam-se com o tempo/uso, e nas quais as ferramentas encontram-se todas misturadas, dificultando na hora que precisamos delas.
O saco de ferramentas da Kriega possui compartimentos para cada ferramenta, permitindo uma melhor organização, para além de que protege melhor a ferramenta:



Pessoalmente, gostei da qualidade destes acessórios da kriega. São caros, mas parecem-me muito bons.
Agora tenho que ir para o mato testar este material

Quanto custou a bolsa de ferramentas?

Qualquer coisa como 21,43 euros, sem portes.

Comprei aqui:
http://www.adventure-spec.com/shop/krie ... od_39.html

Desde que adquiri a DR, o objectivo foi sempre o de me aventurar por maus caminhos, tendo este objectivo ao longo do tempo se materializado em passeios mais do tipo Enduro, coisa que em São Miguel não é díficil de acontecer.
A prática desta modalidade implica, muitas vezes, a travessia de trilhos mais “durinhos” e exigentes para a mecânica, e não são raras as vezes que esta dá sinais típicos de abuso, como por exemplo, níveis de aquecimento mais elevados, que originam o típico “cuspir” de líquido refrigerante para fora.
Com isto em mente, achei que podia melhorar um pouco este aspecto. Uma das soluções era uma ventoínha, mas a DR não vem preparada para receber este a acessório, e iria exigir uma data de modificações (quem sabe mais tarde).
Optei por uma solução diferente, optei por melhorar o circuito do líquido refirgerante, nomeadamente as tubagens, através da colocação de uns tubos em silicone da SAMCO:





A SAMCO é um dos maiores (senão mesmo o maior) fabricantes de tubos em silicone para este fim, estando presente em diversos tipos de competição motorizada e oferecendo uma vasta gama de produtos deste tipo, onde se incluem tubagens em diversas cores.
A opção pela SAMCO foi quase uma imposição, dado que não consegui encontrar na net outras marcas/opções para a mota em questão. Não foi barato, mas paciência, ficou bem servida.
Porquê melhorar a refrigeração e arrefecimento através de tubos em silicone?
Simples, os tubos em silicone já provaram em alta competição que melhoram a circulção/fluxo do líquido refrigerante, melhorando consequentemente o arrefecimento.
O próprio material em que é construído, borracha por fora e silicone por dentro, melhora a circulação do líquido refrigerante, dizem que “desliza” com maior rapidez quando comparado com a borracha.



Também são apontados como benefícios uma maior resistência a altas temperaturas e pressão, durabilidade superior e, claro, um aspecto visual mais agradável, especialmente pelas cores usadas.
No meu caso, notei que em algumas zonas dos tubos, o diâmetro é superior quando comparado com as de série. Penso que haverá um maior afluência e liberdade de circulação do líquido refirgerante.
Também coloquei estes tubos, porque conheço quem já tem e tenha verificado melhorias no arrefecimento.
Passando à montagem, uma vez mais contei com os preciosos serviços da SRMOTO e do Mestre Ernesto, que em pouco tempo montou todas estas tubagens. OBRIGADO pessoal!





Coloquei o kit completo, ou seja, todas as tubagens respeitantes ao circuito de refrigeração foram substituídas pelas de silicone.





O aspecto mais “factory” é inegável, mas o grande objectivo é melhorar o arrefecimento e, consequentemente, a fiabilidade.



Bem, agora resta testar no terreno, especialmente num mais “durinho”, a validade desta solução.
Para os interessados, o site www.racebikebitz.com disponibiliza kits de tubos em silicone para diversas marcas e modelos de mota, e enviam mediante pagamento on line.
Passando aos pneus, estava na hora de mudar o Pirelli Scorpion XC traseiro, mas em vez de colocar outro igual, optei por um Michelin Cross AC:



Em termos visuais, possui um piso com tacos maiores que o Pirelli, que a meu ver, poderá traduzir-se num melhor desempenho em trilhos com muita pedra, como o das pedras da Barrosa.
Contudo, só mesmo testando, porque não tenho referências sobre este pneu, apenas curiosidade em experimentar um pneu diferente.
E para já é tudo!
Agora é gasolina para o depósito e siga para as os trilhos.

Boas Curvas!

.
Boa ideia!
Esses tubos parecem ser mesmo bons, pois tu ao diminuíres a rugosidade do interior melhoras a circulação do líquido de refrigeração, pois assim o circuito completo é percorrido em menos tempo.

Ora nem mais

E ainda fica mais bonita .
Eu também usei esses tubos numa outra mota que tive à uns anos

Essa tua amarelinha está um miminho! Parabéns Bruno! Nota-se que tens gosto em ter as motas sempre impecáveis!

Digamos que gosto de dar um toque pessoal

Na minha 450 tambem uso esse tipo tubos!
Mas comprei daqueles tipo industriais,a minha nao faz esse T e entao bastava serem a direito mesmo sem as curvas,a da cabeça e dos radiadores
é a direito.
Da um certo toke competition!!!

Por acaso existe aqui na ilha uma empresa que vende estes tipo de tubos à medida, só que fica muito caro.
O pessoal do rali habitualmente compra quando não recebe as encomendas da SAMCO a tempo das provas, mas é como disse, fica muito caro

Passado e Presente lado a lado



De azul e branco, a minha 1ª DR-Z, na altura a versão S, toda transformada em Supermoto
Foi o realizar de um sonho, pois fiz todas as alterações que idealizei e foi uma mota que me proporcionou excelentes e inesquecíveis momentos.
Esteve em minha companhia de 2001 a 2004, tendo deixado saudades.



Na altura, a febre dava pelo nome de Supermoto.
Devorava curvas ao pequeno almoço



De amarelo e branco, a actual DR-Z, versão E, que tão bem conhecem.
Também ela com modificações a gosto e com vista a uma utilização TT/Enduro.
Até ao momento, um excelente compromisso, sempre pronta para o que der e vier.
A história voltou a repetir-se, mas com contornos distintos

Que consumos andas a fazer?

Sinceramente, nunca fiz contas às médias, porque a DR sempre me pareceu muito económica.
Ora bem, Se não estou em erro, já fiz com um depósito (até entrar na reserva) 130 e poucos kms...

umh, fiz agora 150 Km com um deposito, essecialmente urbano, para/arranca, meia duzia de passagens off, muitos arranques e umas cavaladas. Acho que não está mal.

Um aparte. Tenho na frente um michelin T63, muito bom como misto, para passear, boa tracção em alcatrão, mas já apanhei uns sustos em off, em piso duro com gravilha. Quando queres andar vivo o gaijo não tem tração . Estava com 1 bar.

A tua é uma 400 E certo?
aos quantos kms estás a trocar o oleo?
Que medida usas de chave de velas?

Nunca andei com mistos na minha, só com pneus de TT.
Só utilizo a DR para TT, sendo o asfalto apenas para pequenas ligações e sempre com ritmo moderado.
Até hoje já usei, Pirelli Scorpion, Michelin AC10 e Kenda Washougal.
No TT, uso 0.9 ou 1.0 Bar.



Certo!
Tive a S alguns anos atrás (não tem nada haver com a E)



Não me tenho orientado pelos Kms, mas mais ou menos pelo uso que lhe dou, dado que têm sido só passeios TT e com médias de 80 kms por passeio.
Estou a trocar o óleo/revisão 2 a 3 vezes por ano, dependendo do uso.
Contudo, o filtro de ar é limpo com muita regularidade e verifico o nível de óleo/líquido refrigerante com regularidade.



Só vendo na bolsa de ferramentas, porque tem sido sempre o mecânico a verificar nas revisões.

Bem eu nas enduro puras que tive, rmz e husa, estava a trocar o oleo às 10horas.

Niveis vejo semanalmente e fitro ar limpo cada vez que vai ao monte.

Na drz 400S aquilo manda trocar oleo aos 6000km, na E, estou com ideia de 2500/3000 km, já que é uma mota mais potente e leva umas escaldadelas de monte.

Garantidamente que quando troco o óleo nunca tenho essa quilometragem, isto é, tenho sempre menos.
É como dizes e bem, com as escaldadelas que leva convém não facilitar

oh Bruno a minha mota depois de duas escaldadelas no monte, mesmo com escape de origem está com um ronco , valha-me deus , até tenho vergonha de andar na rua. Ela não estava assim . Até parece que lhe abri o pulmão. Por causa disso fiz-lhe a revisão mais cedo e vi a folga das valvulas. Tudo ok, pois a mota está nova, mas à cautela ...

Devia estar a precisar



Ora bem, é daquelas coisa que não custa nada ir dando uma vista de olhos

preciso de uma ajuda aqui dos experts da drz400e. quais sao as diferenças da SM para a drz400e?

Se não estou em erro, o motor da SM é basicamente o mesmo motor da versão S da DR-Z, que era a versão dita trail e decalcada da versão E, a de Enduro.
Na prática, a SM tem menos potência, penso que cerca de 40 CV, que se fica a dever a um carburador diferente, um Mikuni em vez do Keihin que equipam as E e que garantem uma performance superior.
Além disso, a árvore de cames é diferente, com um perfíl menos agressivo e os níveis de compressão quase de certeza diferem.
Transmissão mais longa na SM e mais curta na E.
Em termos de motor, poderão haver mais uma ou outra coisa que não me lembro, mas as diferenças principais são estas e que marcam a diferença em termos de potência.
Em termos de refrigeração, apesar das 2 contarem com sistemas parecidos, isto é, com 2 radiadores, a SM possui ventoínha e a E não possui.

Em termos de ciclística, a SM possui suspensões diferentes, com uma invertida na dianteira, mas com taragem e settings vocacionados para o asfalto.
A E, possui uma suspensão dianteira convencional, mas totalmente ajustável e vocacionada para o off road.
A suspensão traseira da SM apesar de parecer idêntica, é vocacionada para o asfalto e não permite tantos ajustes quanto a da E.
O braço oscilante da SM também é diferente, isto é, menos recto que o da E.
Sistemas de travagem completamente distintos, com a SM a contar com um enorme disco na dianteira e a E com um pequeno disco, mas muito eficaz. Ambas contam bombas de travão diferentes, na SM uma Nissin estradista, na E uma Nissin típica de Enduro da marca.
A SM também conta com um bonito e completo painél de instrumentos, enquanto a E apenas possui um conta kms à moda antiga.
Depósito de gasolina em chapa na SM, em fibra na E.
Por fim, mais peso na SM, penso que 134 kgs a seco, e na E 119 kgs a seco.

Bem, que me lembra, estas são, talvez, as principais diferenças.
Por outras palavras, para TT a E, para asfalto a SM. Nada de adaptações da SM para TT, como fazem os americanos, porque iria implicar um sem nº de alterações e muitos euros gastos