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 Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marrocos 
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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Ainda dizem que Portugal é uma aldeia. Conhecidos por todo o lado...
O Careca da fronteira bem se safou este ano, porque não me queriam deixar entrar por supostamente alegarem que tinha um veiculo la desde o ano passado.
O restaurante do frango, almoçámos lá enquanto o BC andava à procura de mecanicos para a BMW.

:pop) :pop)

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Diogo Lima Escreveu:
porque não me queriam deixar entrar por supostamente alegarem que tinha um veiculo la desde o ano passado.


Desde que ouvi falar nisso , levo sempre o papelito de saída do veículo , se por acaso for o mesmo veículo que levo para entrar novamente .

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Diogo Lima Escreveu:
O restaurante do frango, almoçámos lá enquanto o BC andava à procura de mecanicos para a BMW.

:pop) :pop)

As BMW precisam de mecânicos? :mutley: :mutley: :mutley:
Conheço algum pessoal da BMW's que se viu aflito para arranjar peças ou mecânicos para mexer nelas! :eek:

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Lança Escreveu:
Diogo Lima Escreveu:
porque não me queriam deixar entrar por supostamente alegarem que tinha um veiculo la desde o ano passado.


Desde que ouvi falar nisso , levo sempre o papelito de saída do veículo , se por acaso for o mesmo veículo que levo para entrar novamente .


É mesmo de guardar e levar. Neste meu caso não guardei e é uma carrinha que já nem a tenho. Consegui sair numa cena de confusão e de momento em que o gajo me carimbou as papeladas sem olhar para o que fazia, porque se não tivesse sido assim ia ser um sarilho. Numa proxima ida tenho que ir com uma copia do livrete em nome do novo dono e uma declaração tudo reconhecido pela embaixada cá e mesmo assim estou para ver...

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
:pop) :pop)[/quote]
As BMW precisam de mecânicos? :mutley: :mutley: :mutley:
Conheço algum pessoal da BMW's que se viu aflito para arranjar peças ou mecânicos para mexer nelas! :eek:[/quote]

Na verdade era um respiro do deposito entupido... a mota não tinha nenhuma avaria.

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Diogo Lima Escreveu:
:pop) :pop)

As BMW precisam de mecânicos? :mutley: :mutley: :mutley:
Conheço algum pessoal da BMW's que se viu aflito para arranjar peças ou mecânicos para mexer nelas! :eek:[/quote]

Na verdade era um respiro do deposito entupido... a mota não tinha nenhuma avaria.[/quote]
A gasolina lá deles dá cabo dos filtros não? É chegar cá e mudar....não? :study:

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Flydream Escreveu:
Já estou a ver os noticiários em Marrocos... Atropelamento e fuga, Açorianos atropelam galinha :danc: e abandonam o local... :lol:


:lol: :lol: :lol:

Diogo Lima Escreveu:
Ainda dizem que Portugal é uma aldeia. Conhecidos por todo o lado...


Os Portugueses estão em todo o lado :D

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Muito bom!

Estou ligado.

:pop)


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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Do melhor... :pop) :pop)

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
E venha de lá mais material de cultura motociclistica! :pop)

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Estamos á espera de mais... :pum2:

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
CONTINUAÇÃO

6 de Outubro: Midelt - Merzouga

Após 2 dias muito intensos de viagem, em que percorremos qualquer coisa como 1200 kms, este 3º dia de viagem marcava uma nova etapa desta aventura. Na prática, ficavam para trás as longas tiradas e de mais de 500 kms por dia, para darem lugar a distâncias mais curtas, na ordem dos 300 kms, que iriam permitir gozar mais cada momento, local ou kms da viagem.
Além disso, era a partir de Midelt que haveriam mais motivos de interesse na viagem por nós planeada.
Assim sendo, o dia 6 de Outubro levou-nos de Midelt a Merzouga, sendo Merzouga o ponto mais ambicionado da viagem, ou não fosse esta a região da areia, das dunas e do Erg Chebbi :-)
Como sempre, o dia amanheceu solarengo e quente, oferecendo a oportunidade de darmos uma vista de olhos no nosso hotel, o Kasbah Asmaa:

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O cansaço dos dias anteriores foi compensado com uma boa e merecida noite de sono, onde a beleza do Kasbah Asmaa dava um toque especial, com todo o seu aspecto típico.
Bem, já não é um hotel propriamente novo, como pudemos verificar em alguns aspectos. Mas numa viagem deste tipo, estes pormenores assumem uma irrelevância quase insignificante.
As motas no interior do hotel foi mesmo coisa de revista, ficará na nossa memória.

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Com a luz do dia foi possível contemplar o exterior e entrada para o hotel:

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No entanto, era tempo de dar início à rotina matinal, com o arrumar de toda a tralha e verificação geral da mota:

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Contudo, surgiu um imprevisto, já não havia pequeno almoço, ou seja, já passava da hora que o hotel servia a mesma :-(
Isso significava dar um salto a um local qualquer na cidade, procurar um local e, pior que tudo, perder mais tempo precioso.
Mas estamos em Marrocos, e com um pouco de persuasão na moeda local, quase tudo é possível.
Foi uma questão de procurar um funcionário e falar com ele.

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Et voilá, em poucos minutos apareceu pequeno almoço:

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Atenção, não entendam mal a persuasão económica em Marrocos, trata-se de uma país pobre, e fazem tudo para ganhar uns trocos extra. Neste caso, foi por uma boa causa, a nossa fome :-)
Enquanto estivemos por lá, surgiram alguns turistas israelitas e austríacos que quiserem realizar algumas fotos com as… KTM :-)
Vítor, tem paciência, não acharam a Ténéré fotogénica ;-)

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Curiosamente, houve 2 turistas austríacos que se aproximaram de mim e fizeram questão de dizer orgulhosamente que eram austríacos e que a KTM era austríaca, tipo: KTM Austria, me Austria (apontando para si) :-)
Bem, estava na hora de partirmos, não sem antes um rápido abastecimento.
Na estação de serviço demos de caras com uma KTM 690 Enduro com um kit rally. Muito bonita ao vivo!

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Dakar spirit:

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E uma bonita paisagem mesmo ali:

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Fizemo-nos à estrada, com os primeiros kms a revelarem um traçado de montanha interessante e mesmo à nossa imagem, ou não fossemos de uma ilha cheia de curvas.

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Em Marrocos e com todo o calor que faz, todas as formas de melhorar o arrefecimento do motor são válidas:

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Uma interessante entrada na cidade de Rich, como se fossem umas portas de entrada:

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Estávamos convictos de que aqui havia uma pista num rio seco. Perdemos uns bons minutos à procura da entrada para a pista, o GPS estava baralhado e nós não estávamos muito melhor.
Enquanto deambulávamos pela cidade à procura da pista, notei que os habitantes desta cidade transmitiam um ar mais pesado e triste, que podia facilmente ser confundido com ar de poucos amigos. Mas não, eram apenas pessoas muito pobres, cuja vida não deve ser fácil, e arranjar dinheiro ou comida deve ser uma tarefa muito difícil. Nunca sentimo-nos em perigo ou intimidados.
Mas lá acabamos por encontrar uma entrada para a suposta pista:

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Nesta pista o GPS continuava a não dar indicações precisas e tudo transmitia a ideia de que algo estava mal…
Mas ainda perdemos mais algum tempo a explorar.

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E eis que chegamos à conclusão que a pista que procurávamos não era ali, muito pelo contrário. Todavia, aquilo era uma pista, mas não fazíamos a mínima ideia onde nos levaria. Na dúvida, saímos dele e partimos em busca da pista que realmente fazia parte dos nossos planos.
Fizemos mais alguns kms e paramos para consultar o mapa e lanchar qualquer coisa:

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Não demorou muito até termos a companhia de um habitante local, vindo do nada, isto é, sem qualquer habitação por perto. Realmente é como dizem, em Marrocos as pessoas surgem do nada, parece que estão escondidas debaixo das pedras.

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O Vítor ainda conseguiu que ele nos fornecesse algumas indicações úteis:

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Enquanto estávamos ali, mais uma daquelas situações curiosas e típicas de Marrocos, ou seja, ovelhas no tejadilho:

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Voltamos a fazer-nos à estrada, ainda em busca da pista.

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Quem procura sempre alcança, e lá encontramos a tão desejada pista.

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Afinal a pista estava algures entre Errachidia e Goulmima, com Goulmima a ser a localidade onde esta terminaria.

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Um início de pista mais endurista e a apimentar um pouco as coisas :-)

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No entanto, depressa verificamos que tínhamos entrado pelo acesso pior à pista, obrigando-nos a parar e verificar onde exactamente voltar à via principal da pista.
E, uma vez mais, não demorou muito até surgirem várias crianças :-)

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Aproveitamos para oferecer alguns brindes :-)

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Fazem tudo para aparecer nas fotos…

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Lá encontramos o acesso à via principal da pista, em jeito de descida e exigir algumas cautelas com a pedra solta:

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Os locais estavam sempre por perto e sempre a mostrarem-se muito disponíveis para ajudar-nos:

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Esta pista num rio seco tinha cenários fantásticos!!!

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Assim que viram a máquina fotográfica, pimba, lá estão eles:

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Bem, foram tão simpáticos que voltamos a distribuir mais alguns presentes :-)

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Mas desta vez a distribuição de presentes foi algo atribulada, já que as crianças praticamente tentavam “assaltar” o Francisco enquanto ele tentava distribuir. Quase que lhe abafavam, tal era a ansiedade e luta por tentar obter algum presente. O pior de tudo foi verificar que as crianças mais graúdas roubavam aos mais pequenos, e até chegou a acontecer alguns pequenos confrontos entre eles.
O Francisco quase que se passava...

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Esta situação é bem demonstrativa das necessidades que passam, e assim que apanham alguém que oferece algo, é a luta pela sobrevivência. Presentes insignificantes para nós, mas de grande importância para quem tem pouco ou nada.
Olha para ele a tentar levar a mota do Miranda de presente:

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Antes que houvesse mais confusão, ou surgissem mais crianças, achamos por bem montar as motas e começar a nossa travessia da pista.

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Esta pista desde logo revelou um piso irregular, caracterizando-se essencialmente por um manto de pedra solta e alternando com algumas zonas de terra ou mesmo areia. Algumas partes de areia pareciam fesh-fesh, tornado a progressão mais difícil, mas igualmente desafiante.

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Graças a Deus que tínhamos protecção de cárter bem resistente, porque foram muitas as vezes que a roda dianteira respingava pedras contra a dia protecção. Se não estivesse lá, haveriam danos, garantidamente.

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Pequena paragem:

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Juntem-se lá para a foto:

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Até ao momento, esta pista estava a ser entusiasmante e interessante. Afinal de contas, era isso que também procurávamos na nesta viagem, alguma aventura fora de estrada, assim como o desafio de realizar estas pistas com a “burra” carregada.

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E eis que chegamos a uma zona com um degrau algo acentuado e complicado de realizar com motas “grandes”:

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O Vítor resolveu a questão ao estilo enduro, ou não fosse ele um grande e experiente piloto de Enduro:

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Eu e os restantes recuamos alguns metros, e descobrimos um acesso que contornava este degrau e evitava uma manobra mais atrevida.
A restante pista revelou-se muito acessível, mas nada que fosse passível de distracções.

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E lá chegamos ao fim da pista, já na zona de Goulmima, sem qualquer problema e com a sensação de que soube a pouco. Aliás, tínhamos razões para tal, porque a pista tinha sido relativamente curta.
No fim da pista deu uma enorme sensação de satisfação a todos, porque as nossas motas tinham revelado estar à altura dos desafios das pistas, mesmo carregadas. A beleza das Maxi-Trail, nunca acaba o caminho, começa apenas outro.

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De Goulmima partimos sentido Erfoud, onde pela estrada verificamos a presença de muitas bandeiras de Marrocos, quase como de uma festa se tratasse. Além disso, em várias zonas haviam fotos do rei de Marrocos, o Mohamed.
Quase parecia campanha eleitoral.

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A fome a apertar e a obrigar a parar :-)

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Ao entrarmos na cidade de Erfoud, o nº de bandeiras aumentou e haviam vários sinais de festa ou coisa parecida.

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Conclusão, o rei Mohamed estava em Erfoud para a festa da tâmara. A confirmar isso estava o forte aparato policial e militar, o qual incluía polícias e militares bem armados, veículos de apoio, várias espécies de controle, tipo check-point/operação stop e helicópteros militares.
O Rei estava fortemente protegido, sem dúvida.

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Com o aproximar de Merzouga, era notória a subida de temperatura, assim como o ar mais difícil de respirar de tão quente que estava. O deserto estava próximo!
Chegamos a Merzouga já em plena noite, mas ainda a horas decentes. Em Marrocos faz-se dia muito cedo, mas anoitece muito cedo.

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Uma vez mais, voltamos a ficar num hotel muito pitoresco e de aspecto aventureiro e de revista, o Kasbah Le Touareg:

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Os quartos eram bonitos:

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Como sempre, estava mesmo a apetecer um bom banho, seguido de um bom jantar:

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Neste hotel verificamos que quer o proprietário, quer os funcionários, eram muito simpáticos e prestáveis. Rapidamente perceberam que eramos portugueses e mostraram de imediato que percebiam um pouco de português.
Um dos funcionários, o Aziz, falava fluentemente português. Foi através do Aziz que marcamos quase na hora um tour de jipe no deserto para o dia seguinte.
O Aziz também era perito em calão português :-)
Após o jantar, hora das actualizações no Facebook :-)

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No hotel eram visíveis várias marcas da passagem de outros aventureiros, sejam jipes, motas, competição, mototurismo, entre outros.

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Haviam algumas fotos bem interessantes do Rally de Marrocos:

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Por falar em Rally de Marrocos, tomamos conhecimento que na semana seguinte esta competição ia ter o seu início. Todavia, na precisa semana que estávamos em Marrocos, já haviam equipas em Merzouga a treinar a preparar a competição, como a equipa da KTM e Honda.
Só espera que encontrássemos alguma destas equipas, seria um espectáculo.
Bem, e foi desta forma que terminamos este dia, com um bom almoço, em clima de muita descontracção e amizade e com a simpatia da malta do hotel.
Foi um dia excelente, o melhor até aquele momento, porque pudemos realizar um itinerário não muito longo, em que foi possível relaxar mais um pouco, assim como apreciar mais Marrocos.
A pista de Goulmima foi o ponto alto do dia, porque estávamos mesmo desejosos por algum fora de estrada em grandes espaços. Todavia, ainda não estávamos satisfeitos, queríamos mais!
E, claro, os presentes às crianças, que nos impressionaram com a sua ansiedade para os receber. O melhor foi mesmo a sensação de satisfação por ter proporcionado a eles um dia diferente e mais alegre.
No dia seguinte esperava-nos um dia no deserto e com toda a magia e emoções fortes do mesmo.
Mal podíamos esperar :-)

CONTINUA

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Bruno Botelho
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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Que inveja!!!

Espectáculo!! :pop)

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Que maravilha :pop) :pop) :pop) !!!
venha mais :clapp:

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Espectacular! [hum]
Realmente, viajar é viver!
Continua! :okkk:


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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
CONTINUAÇÃO

7 de Outubro: Merzouga / Erg Chebbi

Depois de 3 dias de mutos kms e muito cansaço, o dia 7 de Outubro era considerado o dia de descanso da viagem, dado que este dia seria passado em Merzouga.
Além disso, seria uma dia inteiramente dedicado a esta localidade, ou não estivéssemos num dos locais mais importantes e míticos de toda a viagem e de Marrocos. Era aqui que iríamos tomar contacto com o deserto, ou melhor dizendo, com o Erg Chebbi, também conhecido como Dunas de Merzouga.
O deserto faz parte do imaginário de qualquer “adventure rider“, seja em termos de viagem ou mesmo de competição, onde é muito fácil lembrar-nos de imagens vindas do Dakar, com pilotos e máquinas a mostrarem uma destreza assinalável nas dunas do deserto do Saara.
Estávamos lá, era obrigatório ver e sentir o deserto, ponto final! :-)
No dia antes, e assim que chagamos ao hotel, fomos abordado por um simpático funcionário, o Aziz, que se encarregou de nos dar alguns conselhos para a nossa estadia. Um desses conselhos foi um tour de jipe pelo deserto, onde nas 3 horas de duração do mesmo, iam mostra-nos tudo o que interessava ver no deserto.
Jantamos sob o assunto, e após uma breve conversa de grupo achamos que seria melhor optar por esta voltinha de jipe, porque assim veríamos tudo o que interessava, sem perda de tempo e directamente aos locais certos. Além disso, evitávamos andar às voltas para encontrar os locais, evitávamos perder-nos, não perdíamos tempo desnecessário e, em última análise, evitávamos chatices.
Em suma, foi uma decisão acertada, a qual comprovamos ao longo do tour.
De manhã já tínhamos o nosso guia e jipe prontos para a nossa excursão pelo deserto.

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De manhã, o Kasbah Le Touareg reveleva uma beleza bem maior que a mostrada aquando da nossa chegada à noite:

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Assim que partimos, não demorou nada até o nosso guia entrar em percursos fora de estrada e em direcção ao deserto:

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Muito boa disposição no grupo, ao som de música típica de Marrocos a “bombar” no jipe

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Após uma breve viagem por fora de estrada, e sempre com o deserto em paralelo, crescia a nossa expectativa em aventurar-nos pelo deserto. Mas antes da areia, realizamos uma paragem na aldeia dos Pigeons Du Sable, onde não sabíamos bem o que nos esperava.

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Entramos numa típica moradia dos Pigeons Du Sable, onde todo o ambiente era tradicional e muito agradável:

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Depressa chegaram mais grupos de turistas e apercebemo-nos que os Pigeons Du Sable iriam tocar e dançar música tradicional, a Gnawa.
Os Pigeons Du Sable são os chamados escravos de Marrocos e possuem um tom de pele mais escura em relação aos restantes marroquinos que tivemos contacto.

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A sua música e dança foram um momento muito agradável, interessante e enriquecedor, que valeu bem a pena.
Uma das belezas de viajar é isto mesmo, tomar contacto com a cultura e tradições dos outros. Abre-nos a mente e enriquece-nos.

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O engraçado foi que o público que estava a assistir foi convidado a participar na música e na dança. Eu e o Vítor não recusamos o convite e participamos com muito agrado.

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E tal como manda os hábitos locais, foi servido um belíssimo chá de menta, ou como dizem os locais, o whisky Berbere :-)

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Podem estar a pensar que numa terra de tanto calor, o chá quente não faz sentido, mas não, este whisky Berbere sabe sempre tão bem, que é difícil resistir a uma segunda rodada :-)
Após este momento de grande riqueza cultural, a nossa volta de jipe começou a entrar em alguns percursos arenosos, começando a adrenalina e entusiasmo a subir.

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Mais uma pequena paragem para contemplação de toda a beleza desta vasta área do Erg Chebbi:

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Acreditem, Marrocos é de uma grandeza e vastidão impressionantes:

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Estes tour de jipes apesar de nos levarem aos locais que interessam, também fazem paragens comerciais, ou seja, param exactamente onde se encontram vendedores de algo. Neste caso, vendedores de cordões, pulseiras e outras coisas típicas de Marrocos, alguns deles construídos na típica rocha local.
Acabamos por comprar algo para as nossas senhoras, que bem merecem, nem que seja pela paciência em aturar estas nossas loucuras de mota ;-)

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Claro que aqui, assim como em muitos locais de Marrocos, as compras são feitas com base na negociação e no regateio. Não é que me agrade muito, mas se não entrarmos neste jogo, esfolam-nos a carteira. Com um pouco de paciência, é possível comprar o que desejamos a um valor consideravelmente mais baixo em relação ao pedido inicialmente.
De volta ao jipe, continuamos a penetrar no coração desta enorme vastidão que nos rodeava, sempre sem saber ao certo o que nos esperava. Confiávamos no nosso guia, especialmente quando olhou para nós e disse-nos de forma segura, convincente e apontando para a cabeça com o dedo indicador: “GPS”!
Estava visto que o homem orientava-se com à vontade no deserto.

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Nesta paragem visitamos um dos locais onde alguns homens extraem pedras. Não sei se serão pedras preciosas, mas seguramente pareceram-me pedras onde constroem muitos artefactos para vender aos turistas.

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Aqui também tentaram vender-nos algo, mas bastou o nosso guia referir algo como “ils sont avec le moto“, para torcerem o nariz e desistirem de insistir numa venda.
O que nos fez impressão foi verificar que haviam alguns buracos no solo, nos quais encontravam-se alguns indivíduos à procura das ditas pedras.
Os buracos eram bem profundos e nãos os víamos:

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Mesmo no nosso horizonte uma aldeia abandonada:

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Uma tenda de povos Nómadas:

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Outra paragem também muito interessante foi a uma família que habita no deserto, que penso ser designada de Berbere.
Vivem em condições mínimas e muito longe de todas as comodidades que nós consideramos necessárias, e sobrevivem no meio desta imensidão desértica.
Notável as capacidades do ser humano!

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As crianças eram um pouco reservadas, o que é compreensível. Além disso, apenas falam berbere, o que torna a nossa tentativa de comunicar um pouco mais limitada.

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Mas a senhora que lá estava, apesar de ter pouco, teve a simpatia de nos servir mais um belíssimo chá, ou se preferirem, whisky Berbere:

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Este chá soube mesmo muito bem!!!
Aliás, sabia sempre, independentemente da altura do dia.

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Mais uma prova de que o povo marroquino sabe receber e é de fácil trato. Esqueçam lá aquelas ideias que veiculam de violência, fundamentalismo, entre outras, porque simplesmente não sentimos ou verificamos isso.
É preciso despir-nos de certos preconceitos e ter uma mente aberta, porque senão não fará sentido.
Voltando ao jipe, o nosso guia começou a procurar trajectos pela areia e sempre muito seguro de si. Em algumas zonas mais abertas entusiasmou-se mais um pouco e fez o Toyota voar baixinho em alguns estradões. Um momento de pura adrenalina!

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A subida de algumas dunas era sempre um momento a seguir com atenção, porque estávamos sempre à espera de algum possível atascanso. Mas não, o homem já conhecia muito bem a areia do deserto, e sabia muito bem quais as dunas que estavam ao alcance do jipe e qual o tipo de tracção a usar. Ainda assim, era um espectáculo ouvir do rosnar do motor através do snorkel que se encontrava do meu lado.

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Paragem em plena areia, numa zona cuja cor da areia quase que faz os nossos olhos confundirem-se:

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O gangue da areia:

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A foto com o nosso guia a pronunciar “inshallah“, que significa se deus quiser, isto é, se deus quiser voltaremos a Marrocos e ao deserto:

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E uma mensagem vinda das areias do deserto para as mulheres da minha vida, a Carla e a Mafalda:

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Uma coisa que reparamos no nosso passeio pelo deserto foi que o piso varia muito, ou seja, ora a reia está dura e perfeitamente transitável, ora fica mole e solta, colocando o jipe a deslizar de um lado para o outro, como se estivesse a “dançar”.
Nas zonas de fesh-fesh isto era notório e dava que pensar, ou seja, imaginávamos nós de mota (Maxi-Trail) naquele piso, a tentar manter o equilíbrio e a avançar no terreno. Seria uma odisseia e um show de tombos.
Aquando da marcação deste tour de jipe, foi oferecida a possibilidade de realizarmos o mesmo de mota, ou seja, seguindo o jipe. Mas em boa hora não optamos por esta via, caso contrário haveriam certas zonas que iriam ser o cabo das tormentas. Não era impossíveis, mas apenas estão ao alcance de Motociclistas experientes em pisos arenosos, e não para leigos como nós. Além disso, seria mais acessível se estivéssemos com motas de Enduro, penso eu de que…
Realmente, os pilotos do Dakar são de outro mundo.

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Mais um spot fotográfico:

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De volta ao hotel, a sensação de satisfação com o tour de jipe reinava no grupo. Afinal valeu muito a pena optar por esta via, porque vimos o que interessava ver, de forma directa e sem perdas de tempo. Além disso, tivemos o bónus de contactar com os povos locais e com a sua cultura, enriquecendo este passeio.
Outro aspecto importante foi o deserto, ou seja, notamos que é muito fácil perdermo-nos no deserto, porque existem zonas onde tudo parece igual e onde é fácil perdermos sentido de orientação. O deserto pode significar beleza e espectacularidade, mas também pode tornar-se num pesadelo caso estejamos perdidos.
Foi uma opção racional e segura, sem dúvida!
E após tanta areia e calor, um banho de piscina veio mesmo a calhar:

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Sabe tão bem estar de papo para o ar e não fazer nada.

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Almoço!!!

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A vista do Kasbah Le Touareg era realmente a desejada e bem de acordo com as nossas pretensões aventureiras:

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No entanto, vir a Marrocos e não realizar uma voltinha na areia com as nossas motas, é como ir a Roma e não ver o Papa.
Por conseguinte, após algumas horas de repouso achamos por bem ir até ao deserto experimentar a areia com as nossas motas. A ideia não era a de nos aventurarmos pelo deserto, mas sim escolher um grupo de dunas e areia, e ali realizar algumas voltas e fotos, e satisfazer a nossa curiosidade em experimentar conduzir as nossas motas na areia.
Poderá parecer estranho, mas em São Miguel apenas temos pisos arenosos nas praias, sendo proibido a circulação de veículos motorizados. Portanto, a curiosidade era muita e a experiência era quase nula.
Encontrar as dunas e areia era uma situação fácil de atingir, porque as mesmas estão a poucos metros do hotel.

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Assim que chagamos ao local escolhido, apoderou-se de mim (e talvez dos restantes) um misto de curiosidade, entusiasmo e receio, porque tanto queria andar na areia, como também me vinha à memória cenas do Dakar que correm mal, como o afundar da roda dianteira, seguido de voo pela frente da mota. Atascar não me preocupava, preocupava-me sim a possibilidade de algum de nós poder magoar-se.
Mas não valia a pena pensar muito no assunto, era seguir em frente com alguma cautela e tentar divertir-me.
O Miranda foi o 1º a deitar-se:

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Olha, afinal não é assim tão mau cair na areia:

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O Vítor a contemplar a beleza inconfundível do deserto:

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O Francisco andava à luta com a areia, fruto de um pouco de menos convicção com o acelerador:

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Mas lá consegui fazer a sua laranjinha subir a areia:

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Bem, andar na areia de mota é uma grande diversão e muito interessante. o receio inicial rapidamente dá lugar a muito entusiasmo e adrenalina, especialmente quando a mota ganha alguma velocidade.
O segredo era enrolar o acelerador, andar de pé, chegar o corpo para trás e deixar a mota fluir na areia. Se formos com pouca convicção, rapidamente atasca de frente.

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Adorei poder experimentar a areia e ver o que vale a LC8 neste ambiente, porque afinal de contas foi aqui que nasceu. O resultado foi muito positivo e surpreendente, porque a LC8 está mesmo muito à vontade e devora a areia. Tenhamos nós à vontade, convicção e alguma dose de loucura, que esta mota voa baixinho.
O legado do Fabrizio Meoni está aqui, uma mota africana e feita para isto.
Atenção, a Ténéré do Vítor também safou-se muito bem. A mota tem garra e também defendeu toda a herança que o nome Ténéré carrega e representa.

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Mas nem tudo são rosas, conduzir estas motas em areia também requer físico e técnica, porque caso contrário tomba-se com muita facilidade:

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O grupo todo adorou a areia, mas reconheceu também que é exigente fisicamente. Uma vez mais, lembramo-nos das capacidades dos pilotos do Dakar, que muitas vezes andam a fundo neste ambiente.
Para nós amadores, sabe sempre bem uma pausa para kit kat:

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Vamos lá tirar uma foto de grupo?
Sim, claro, enterramos um pouco a roda traseira, de forma a que a mota se equilibre.
A ideia era boa, mas há gajos que gostam mesmo de levar mais além uma simples ideia:

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Muito bem Sr. Miranda, bem enterradinha. A tua sorte é que tens mais 3 caramelos para ajudar-te a desenterrar a mota :-)

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Tão lindas que ficaram:

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E a foto de grupo:

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Bora la suar um pouco:

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Eat my dust!!!

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Após uns bons minutos de diversão, já havia algum cansaço e sensação de missão cumprida. Além disso, não valia a pena estarmos a forçar mais voltas quando o corpo já sentia algum cansaço. Mais valia a pena parar e regressar, do que insistir e regressar com alguém lesionado.
Mas, definitivamente, ficou o bichinho do deserto e a vontade de regressar a este ambiente, possivelmente com mais tempo. Ficamos apaixonados!

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Depois de um dia longo e pelo deserto, um bom jantar sabe sempre muito bem:

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Estes amigos andam um pouco por todo o lado:

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Outros tentavam passar despercebidos:

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E com este jantar e mais 2 dedos de conversa, estava terminado mais um dia em Marrocos.
Este dia que passamos em Merzouga melhor não podia ser!
O passeio pelo deserto revelou um Marrocos mais profundo, mais tradicional e mais aventureiro. O deserto por aqui é o palco principal e convida-nos a visitá-lo, como de uma tentação se tratasse.
É viciante, vasto e de uma beleza muito específica, mas cuja orientação não está ao alcance dos menos experientes.
Poder levar a mota à areia e às dunas foi, sem dúvida, um objectivo concretizado e um sonho realizado. Não é todos os dias que podemos passar dos sonhos à realidade, e poder dizer em voz alta eu estive lá e a minha mota andou na areia.
É um momento único, em que tudo quase que passa em câmera lenta.
Enfim, o Erg Chebbi é apaixonante e mágico, e este foi um dos momentos altos da viagem que para sempre iremos lembrar e contar com orgulho.
Marrocos estava a ser tudo o que queríamos e esperávamos.
O dia seguinte reservava-nos uma viagem até Tinghenir, onde haviam muitos motivos de interesse.

CONTINUA

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Bruno Botelho
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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Parabéns a todos. Grande aventura, espero um dia fazer o mesmo :crybaby: . Obrigado pela partilha

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Excelente relato! :pop)

Que saudades dá ver estas fotos. Ainda à 6 meses andei precisamente nessas mesmas dunas e nesse hotel, a ver essas vistas maravilhosas.

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Ora aqui vai o vídeo da 1ª parte da Marrocos Adventure Tour 2013: Lisboa - Tarifa - Tanger :vrumm:



:pop) :pop) :pop)

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
bom....venha o resto


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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
CONTINUAÇÃO

8 de Outubro: Merzouga - Tineghir

Após um dia muito bem passado em Merzouga, onde a magia do Erg Chebbi contagiou todos, no dia 8 de Outubro era tempo de levantar “acampamento” e seguir viagem para Tineghir
Em Tineghir esperava-nos muitos mais pontos de interesse, especialmente as Gargantas do Todra e do Dades.
Desta vez, e por força de algum cansaço geral, optamos por evitar um percurso fora de estrada que estava planeado. Além disso, não tínhamos referências acerca deste percurso, pelo que o mais seguro era seguir pela estrada.
Como habitualmente, partimos debaixo de um dia solarengo, em que o simples preparar da mota, como montagem das malas, lubrificação da corrente, entre outros, já nos deixava a suar e a desejar uma praia.

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A passagem por algumas pequenas vilas revela quase sempre o mesmo cenário, ou seja, ruas apinhadas de pessoas, veículos motorizados e animais.
Requer sempre muita atenção e a hesitação é desaconselhada.

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Nunca estivemos com grande proximidade a eles, mas avistamos várias vezes dromedários nos terrenos paralelos às estradas.

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Em muitas localidades a bicicleta é um meio de transporte muito usado, especialmente pelos mais jovens.

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O que é que está escrito na montanha???

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A distância para este dia era relativamente curta, ou seja, 200 e poucos kms. Uma distância que iria permitir chegarmos cedo a Tineghir e realizar a exploração planeada para o dia.
Chegando a Tineghir, havia um vale verdejante que interrompia a formação rochosa e seca predominante deste país. Este verdejante raro é fruto de um curso de água que atravessa o mesmo, vindo da zona das Gargantas do Todra.

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E eis que chegamos à guest house onde iríamos pernoitar, a Palmeraie:

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Apesar da sinalização referente à guest house, não estávamos a encontrar qualquer moradia com a indicação da mesma. Apenas era visível um trilho estreito que descia até uma pequena vila, quase junto às palmeiras que se encontravam no nosso horizonte.
Bem, na falta de mais certezas descemos o trilho paralelo à estrada, na esperança do mesmo nos levar à Palmeraie Guest House. Um risco que assumimos, porque´o trilho não tinha visibilidade de continuidade ou não.

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A descida deste trilho foi pacífica, mas não demorou muito até chegarmos a uma zona ainda mais estreita e com o piso mais estragado, e verificarmos que parecia não ter saída.
Ainda me lembro do Francisco parar na curva, olhar para mim com um ar preocupado e dizer que não tinha saída.
Admito que perante a afirmação, também fiquei preocupado, especialmente por não ver qual a melhor forma de voltar para trás com as motas.

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Após passar a curva era visível que o trilho não tinha saída…
Além disso, surgiu de imediato 2 indivíduos que rapidamente indicaram que o trilho não tinha saída. Numa breve troca de palavras, os 2 indivíduos aperceberam-se que eramos hóspedes para a Palmeraie Guest House, e ambos trabalhavam na mesma. Um deles, o de t-shirt azul, era o proprietário.

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De imediato mostraram-se muito prestáveis e ajudaram-nos a realizar a manobra em segurança de voltar para trás, visto que a guest house ficava precisamente um pouco antes da última curva.

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Nesta manobra estive mesmo quase a cair, fruto de um toque na mota do Miranda. Se não fossem estes amigos a coisa teria corrido mal.

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A entrada de hotel mais interessante de toda a viagem, merece bem a foto a recordar:

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Um pequeno vídeo da aventure pela Palmeraie Guest House:



Ora aqui está a entrada para a Palmeraie, sem qualquer sinalização na própria moradia.

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De salientar que a malta da Palmeraie foi de uma disponibilidade e simpatia assinaláveis, a única da viagem a este nível. Ajudaram-nos sempre com o transporte de malas e sacos.

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Após estarmos devidamente familiarizados com as instalações, passamos às apresentações e o chá, ou como se diz por aqui, o whisky Berbere:

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Com o desenvolver do diálogo, o proprietário, de seu nome Rashid, mostrou uma crescente simpatia e à vontade com todos nós. Ficou tão à vontade que nos perguntou o que era feito das nossas mulheres, tipo: “and the women???
Pois, que chatice, só machos latinos no seu quintal. É a vida Mr. Rashid :-)
A dada altura comecei a ficar pró na arte de servir o whisky Berbere

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Todavia, ainda era muito cedo e tínhamos planos para o dia. Neste sentido, voltamos a montar as motas e partimos à descoberta de certos spots de Tineghir.

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A vista para a pequena vila onde se situava a Palmeraie Guest House era, realmente, de uma certa beleza, muito por culpa do contraste entre o verde e as rochas secas que envolvem as muitas palmeiras verdejantes.

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Assim que partimos, o nosso objectivo era visitar as Gargantas do Todra e do Dades, spots muito procurados e obrigatórios em Tineghir.
O caminho até às primeiras Gargantas a visitar, neste caso do Todra, revelou-nos um Marrocos de certo modo um pouco mais rural, talvez por aparentar uma maior tranquilidade e certos aspectos relacionados com o meio rural, como pessoas a trabalhar os campos e muito menos veículos motorizados.
As senhoras a lavar a roupa junto a um curso de água:

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Esta zona era especialmente rodeada por montanhas rochosas. Não havia dúvida que estávamos a avançar para uma zona mais montanhosa e elevada.

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Chegando às Gargantas do Todra, deparamo-nos com um cenário de grandeza e beleza muito interessante. Enormes formações rochosas, cujas pessoas e veículos passam a ser pequenos pontos no meio de tanta grandeza.
Apenas existe uma via que atravessa estas rochas, onde quase parece que somos engolidos pelas rochas.

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As Gargantas do Todra possuem um curso de água, o rio Todra (ou Todgha/Todrha), que nasce Alto Atlas, e que atravessa as mesmas e abastece as localidades mais próximas. Penso que será este curso de água o responsável pelas zonas verdejantes aqui existentes.

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Surgiram alguns jovens a pedir-nos boleia para a sua aldeia, a qual tivemos que recusar, especialmente por razões de tempo e segurança. Eles queriam ir mesmo sem capacete…

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Bora lá antes que surjam outros a querer boleia.

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Continuando a explorar as Gargantas do Todra:

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As rochas são mesmo de uma grandiosidade assinalável e proporcionam uma envolvência fantástica. São escarpas que chegam a atingir os 200 metros de altitude.

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Açores sempre presentes!

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Continuamos a seguir em frente e não tardou nada até estarmos a subir uma zona mais montanhosa, revelando um traçado sinuoso muito agradável.
Esta subida de montanha continuou a revelar grandes paisagens rochosas, onde apenas era necessário alguma atenção, porque quase não haviam rails na estrada e certas partes possuíam um piso mais degradado e com pouca aderência.

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Será que são os Reis Magos???

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Mais uma zona muito verdejante e rodeada de formações rochosas, de aspecto diferente das que tínhamos visto até agora:

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Um dos spots que também mais levantava curiosidade nesta zona, era a famosa estrada de montanha do Dades, que tanto falam e tantas fotos existem pela net.
Assim que entramos na mesma, percebemos de imediato que era aquela estrada, porque o traçado sinuoso é imediatamente perceptível.

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Ao longo desta estrada existem poucas zonas ideais e seguras para parar e realizar fotografias. Todavia, somos fortemente tentados para tal e acabamos por sucumbir à tentação.
As vistas desta estrada são fabulosas!!!

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Agora podemos dizer, estive aqui!!!

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Esta estrada de montanha do Dades possui uma sinuosidade estranha, ou seja, curvas em cotovelo e pouco oportunas para serem realizadas de forma normal, ou seja, fluída e em arco. Além disso, o piso de asfalto é algo gasto e vidrado, não oferecendo a aderência ideal ou desejada.
Existe uma unidade hoteleira mesmo no limite das rochas onde termina esta subida:

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Continuamos a subir e após mais alguns kms chegamos às Gargantas do Dades.

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Na nossa opinião, as Gargantas do Dades não são tão interessantes quanto as do Todra. Não é que sejam feias, apenas pareceram-nos menos interessantes.

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Por esta altura, já tínhamos visitado os pontos principais e reservados para esta zona. Mas ainda tínhamos tempo, pelo que continuamos a explorar esta zona, desta vez em busca de uma pista que tínhamos contemplado aquando do planeamento da viagem.

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Quanto mais subíamos, mais rochosa ficava a paisagem.

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Algumas zonas tinham muitas cabras, exigindo mais atenção na condução.

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A água é um bem essencial e de grande importância nestas paragens.

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A dada altura ficamos com dúvidas onde seria a pista que andávamos a procurar. Ainda paramos numa zona que nos parecia ser a entrada para a mesma, mas as indicações que uns locais nos forneceram era que chegaria a uma zona em que não era possível continuar.
Ainda pensamos arriscar, mas dado que o nível de combustível já não era o ideal, achamos por bem não arriscar e voltar para trás.
É nestas alturas que dava jeito ter mais algum combustível extra…

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Descendo do Dades novamente:

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E lá chegamos novamente à Palmeraie Guest House, com as motas a ficarem guardadas numa outra casa. Até tivemos que atravessar um pequeno corredor da casa para chegar ao local de estacionamento da casa. Mais um episódio para o baú das recordações.

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A nossa sala de jantar:

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O nosso local para o pequeno almoço do dia seguinte:

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E hora do jantar, que já apetecia!

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Após um agradável jantar, em que a comida estava mesmo boa, passamos à sala e a mais um belíssimo chá.
As habituais consultas do Facebook, as quais foram as melhores de toda a viagem, dado que o wi-fi da Palmeraie era mesmo muito bom. Aliás, o melhor que encontramos ao longo da viagem.

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Ainda passamos um serão agradável, onde o Rashid ainda tirou algum tempo para falar connosco. Um senhor que prima sempre por uma agradável simpatia e vontade de agradar o cliente.
Para completar a sua simpatia, as comodidades da sua guest house são muito boas e asseadas, assim como apelativas. Vale mesmo a pena ficar aqui hospedado.
Hora de dormir!

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Resumindo o dia de hoje, o mesmo foi interessante e ficou dentro das nossas expectativas.
Tineghir e arredores revelaram-se mais pacatos em relação aos locais anteriormente visitados, e as suas belezas naturais revelaram uma grandiosidade superior aquilo que víamos em fotos.
De facto, as Gargantas do Todra e Dades são majestosas, especialmente as do Todra. Aqui o homem é apenas mais um pequeno ponto no meio de uma imensidão rochosa.
Por esta altura, Marrocos estava a revelar-se ainda mais rural. Mal podíamos esperar para o dia seguinte, onde iríamos entrar em zonas ainda mais rurais e isoladas, nomeadamente Agoudal e arredores.

CONTINUA

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Mensagem Re: Marrocos Adventure Tour-aventura de 4 Açorianos por Marr
Uaauhh! Que delicioso relato marroquino com sotaque açoreano! :clapp:
Bruno, Paulo, Vitor e Francisco felicito-vos pela iniciativa desta grande aventura! E partilho convosco aquela Grande Emoção de pisar pela primeira vez o chão africano. Neste caso Marrocos, com as suas burcas, o chá e o tão misterioso deserto. Fico à espera do desenrolar desta aventura, que espero tenha terminado bem.


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