acho que tens ai dois erros ortograficos, não será:
Ai vinho verde, vinho verde ?
_________________ DRZ 400E Transalp 600 ex RMZ 250 ex Husaberg 400 ex Honda xr ex
05 out 2015 21:02
Miguel Pedro
Aventureiro
Registado: 13 set 2009 15:48 Mensagens: 574
Re: Relato da Volta ao Minho - 2, 3 e 4 Outubro
O dia seguinte...
Acampamento dentro de casa...
A calçada que me ofereceu, com todo o seu esplendor, um "efardamento" épico também me ofereceu o privilégio de poder apreciar este belo exemplo de arte rural...
A calçada...
O Sr. dos estradões nas suas sete quintas...
Este Sr. é venerado pelos maus caminhos...
Após um atascanço...
Jesus na terra...
Que fofinhas...
_________________ "Viajar é atravessar!....................."
Editado pela última vez por Miguel Pedro em 06 out 2015 20:47, num total de 2 vezes.
05 out 2015 21:04
pmerencio
Aventureiro
Registado: 04 nov 2011 23:17 Mensagens: 613 Localização: Água Longa - Santo Tirso
Re: Relato da Volta ao Minho - 2, 3 e 4 Outubro
Boas Pessoal,
Não vou colocar fotos, porque também não tenho grande coisa, mas vou tentar fazer um resumo de mais uma Aventtura Minhota.
Inicio em Braga e terminou (off road) na vila de Extremo (Monção), devido às más condições atmosféricas que chegaram no domingo 4/10/2015 - dia de eleições legislativas.
As saudades já eram muitas, pois desde a Alentejana Algarviana que não pegava na DR, nem estava com a malta, excepto no fim de semana do Extreme de Lagares que deu para por a conversa em dia com alguns camaradas. O Agostinho Gomes mandou os tracks e começo a ver que a voltinha era por caminhos nunca antes navegados aqui por moi mêmê, isto é, Serra da Peneda e Soajo, pelo que a coisa ainda ficou mais apetitosa. Acertados os pormenores e na sexta-feira ao fim da tarde demos inicio a mais uma Aventtura Minhota. Saimos de Braga em direcção a Amares com um misto de estradas secundárias e caminhos de terra já conhecidos do Agostinho. Depois de Amares, rumámos a Ponte da Barca, onde iria ser o primeiro acampamento, já com bastantes caminhos de terra pelo meio, assim como a subida a uma série de montes que nos foram aparecendo pela frente. Em Aboim da Nóbrega já o sol começava a desaparecer e então decidimos ir por estrada directos ao spot do acampamento, para averiguações técnicas. Chegados ao local, já de noite, deparamo-nos com um espaço bastante agradável, bem abrigado pelas inúmeras árvores existentes no local e com o Rio Lima mesmo ali ao lado. Não fosse o barulho de um gerador a gasóleo de uma captação de água que existia nas imediações, e diria que o spot era 5*. Assim ficou-se pelas 4*, pois no meio do silêncio da noite, tinhamos de enquadrar o referido barulho para conseguirmos adormecer, o que também não foi muito dificil. Confirmámos o spot com a malta que vinha a caminho e antes de montarmos a barraca, fomos abastecer as montadas a Ponte da Barca. Regressamos ao spot e quando estavamos a montar o estaminé, chegam o Pedro Serôdio e o Miguel Pedro. Duas de letra e começa-se a preparar o jantar que a fomeca já apertava e ir para cama de barriga vazia faz mal. Fim do dia 1. (continua...)
_________________ KTM 530 EXC - 2009 KTM 990 Adventure - Black 2006 ex Honda XR 600R 1993 ex Honda Varadero 2005
06 out 2015 09:56
pmerencio
Aventureiro
Registado: 04 nov 2011 23:17 Mensagens: 613 Localização: Água Longa - Santo Tirso
Re: Relato da Volta ao Minho - 2, 3 e 4 Outubro
(continuação) O dia 2, ou melhor dizendo, o dia de sábado, começou com o habitual café da manhã no acampamento, lavar a loiça do jantar do dia anterior e arrumar a tralha. Enquanto isto, chegavam ao local o Bruno Monteiro, o Vitor Jesus e o Tiago Andre Fernandes, que só veio mesmo dizer olá à malta, pois teve de regressar por motivos profissionais. Paragem na aldeia do Soajo para mais um café e quando chegamos ao Mezio entramos em terra. Bem, quer dizer, não era bem terra. Era mais um misto de terra com uma camada de pedras de tamanho considerável que nos deu pano para mangas. Percorremos vários kms nestas condições, mas a malta é forte e lá fomos trepando até ao topo da Serra do Soajo, com os seus 1250 metros de altitude, onde também nasce o Rio Vez. Nesta nascente, optei pelo caminho errado e acabei por atolar a roda dianteira da DR, de onde só com a ajuda de uma cinta e dos braços do pessoal foi possivel a sua remoção para trás - (ainda houve uns "engraçadinhos" que diziam para ir para a frente, mas na verdade queriam era verem-me a molhar os pés... ). Continuamos o track até à Sra. da Guia - Aveleira, onde decidimos cortar a parte que seguia para Lamas de Mouro e Castro Laboreiro, começando assim a rumar a oeste. Se o caminho até aqui não tinha sido fácil, daqui para frente, e até à aldeia de Porta Cova, foi ainda mais duro, pois entramos numa espécie de calçada romana, com pedras muito irregularaes e um constante de subidas e descidas bastante acentuadas, que deu cabo dos poucos músculos que temos. Que o diga o Miguel Pedro, que quando chegamos a Porta Cova, estava KO, e não é fácil ver o Miguel Pedro neste estado. Antes desta aldeia, onde provamos um verde tinto oferecido por habitantes locais, ainda houve tempo e forças para apanharmos algumas castanhas para sobremesa. Fomos abastecer as motas a Portela do Alvito e continuamos o track por Estrica, já com o objectivo de chegarmos a Paredes de Coura, ou lá perto, para tentarmos encontrar um local para o segundo acampamento. Como as previsões meteorológicas apontavam para mau tempo a começar na noite de sábado, estavamos um pouco apreensivos com o local a pernoitar, pois dormir à chuva não é assim lá muito agradável. Fomos seguindo o track e por volta das 18h paramos num café na Aldeia de Extremo, para comer alguma coisa sólida e hidratar, pois até aqui tinhamos andado a "pão e água". Isto de fazer TT tem as suas dificuldades, não é só sentar a ceira e dar gás... . Enquanto devorávamos umas sandes de chourição com queijo, acompanhadas por umas quantas cervejas, perguntámos ao dono do café se conhecia algum local abrigado para a malta ficar. A resposta foi negativa, mas sorte a nossa que um habitante local estava a ouvir a conversa e prontamente nos indicou uma antiga casa florestal que estava abandonada e ficava a dois minutos dali. Nem queriamos acreditar em tamanha coincidência. Acabamos o repasto e fomos ver a referida casa, que estava de facto abandonada, com os habituais sinais de vandalismo, mas que serviu perfeitamente para as nossas necessidades, pois o tecto estava em bom estado e até garagem para guardar as motas arranjamos. Bem, acho que daqui para a frente, as fotos que já começaram a ser postadas falam por si, e só vos posso dizer que foi uma noite muito bem passada, com excelente companhia, onde não faltou comida, bebida e até castanhas assadas houve para acompanhar as habituais histórias que uns e outros foram contanto. Estávamos nós na sobremesa, quando vimos luzes cá fora, acompanhadas por um som algo familiar de um monocilindrico de média cilindrada. Era o Rui Marques que acabara de chegar, depois de ter feito o que nós fizemos, mas sozinho. Ah Valente!!! As histórias continuaram pela noite dentro, agora com mais um narrador, e a chuva começa a cair, dando assim uma enorme alegria ao grupo por termos conseguido arranjar este local abrigado. No domingo acordámos com chuva e vento forte, conforme estava previsto, e claro está que fazer TT nestas condições meteorológicas não é nada agradável, pelo que optámos por regressar a casa por estrada, pois ainda tinhamos um dever cívico para cumprir. E "That's all folks". Espero que tenha conseguido transmitir-vos um pouco do espirito de mais um fim de semana em grande.
A dureza que foi e que referi a cima, é entre a Sra da Guia e Sistelo! Depois de Estrica atalhou-se novamente e fomos/subimos diretamente para ás Eólicas. O passeio terminou em Extremo!
Quem quiser seguir o track planeado, em Argra de Cima, o track foi desenhado para subir serra por um single-track, quem quiser evitar, em Argra de Cima, seguir por alcatrão até Agra de Baixo e depois apanhar o estradão para as eólicas.
_________________ Agostinho Gomes e a sua KTM 990 Adventure RS Branquinha