Boas...

tenho andado um pouco fora das "lides"
e tudo porque comprei uma espécie de barco...

mas é mesmo essa cena que dá origem a este post...


Com 80€ comprei um pequeno veleiro de aprendizagem da classe olimpica Optimist

é um pequeno barco todo em madeira e com 50 anos de idade...
e desde Novembro que tenho andado lentamente a restaura-lo
e a reforça-lo para poder transportar o meu corpinho "danone" de 90kg


Finalmente foi a sua inauguração...
e não estivemos com meias medidas...

para a inauguração escolhemos uma viagem com mais de 80 kms em linha recta...

e seria uma inaugurção em todos os niveis...
visto que eu de velas e barcos percebo ou percebia ZERO
mas sei nadar... e agora já estou a dar uns toques na coisa...


Inauguração que é inauguração tem que ter um naufrágio...
...Isto porque estamos a falar dum barco...
...e porque não somos mais nem menos que o Titanic... por exemplo

Mas deixem-me começar pelo video de apresentação da viagenzeca...





(continua) Depois escrevo o resto
mas vai ser off topic...
porque não há motas envolvidas... é uma espécie de barco

Ganda malha!
A quanto tempo ando eu a procura de um negócio desses...
Fico a espera desse relato

Se tiveres por ai umas fotos desse restauro partilha tb!!

Abraço

Fixola Edgar!

Acertaste em cheio! Com estas temperaturas só mesmo para desportos aquáticos.

Optimiste... boas memórias de infância

X2

A malta fica à espera desses escritas e peligrafias vadias

Sai um balde

ganda maluco

Muitos parabéns pela aquisição!!
Fico à espera do restante relato

Abraço e boas voltinhas

Egdar, fantastico video de apresentaçao do projecto, com uma musica q adoro... fico a espero do resto.... pois o inicio foi mto bom.

Tudo a correr bem na nova aventura.

Grande Abraço.

Rs... offtopic muito fixe !

Boas...

Bom tentando fazer um resumo...
realmente foi uma sorte ter achado este barquinho tão barato
e as fotos do seu restauro são muito poucas... mas tenho algumas

@Miguel
desta vez um saquinho pequeno de pipocas dá para este post...
foi apenas um dia...


OBR

OTIMISTA do TEJO





O inicio de qualquer coisa começa naquele segundo em que dizemos a nós mesmos, "eu quero isto" ou "eu gostava mesmo de ter aquilo e tal"...

Esse pensamento transforma-se sem nos apercebermos num sonho...
e esse pensamento é a energia que origina um dia darmos o primeiro passo na direcção daquilo que queremos...
Por vezes demoramos dias, meses ou anos e anos até orientarmos as condições para tal... mas a decisão já era velha... eheheh

comigo funciona assim...
...e sempre tive o sonho de ter um barco com velas... sem manutenção ou despesas administrativas...
Aliás, nem pretendo ter o trabalho de tirar a carta de marinheiro ...

uma coisa despreocupada... uma coisa assim...





Numa conversa de café... um Amigo disse-me :

- se queres comprar um barco!! os bons negócios não se encontram em anúncios...
os bons negócios são feitos se formos à procura de barcos "abandonados", e depois negociamos um preço simbólico com o proprietário de algo que se está a degradar de ano para ano...
Alguns proprietários ficam felizes em ver o seu barco que estava parado, ser restaurado e receber a atenção que merece... e para essas pessoas isso vale mais que o dinheiro !!!


Segui a sugestão e comprei um Optimist completo por 80€
com mastro de alumínio, retranca, vela, leme, etc etc...

nem perdi tempo, não fosse o dono arrepender-se, e dar o dito por não dito...
agarrei nele e veio em cima do tejadilho do carro




O pessoal começou a perguntar-me: onde vais de Otimista ?? para que queres isso ??
Eu dizia... é para velejar e dar umas voltas com ele...

Bom... a resposta era quase sempre unânime:
Estás maluquinho o quê??? isso é um Otimista com 2 metros para as crianças brincarem !!
e chamas aquilo um barco?? e bla bla bla...

Nem vou escrever aquilo que já tive de ouvir... e eram opiniões que desmoralizam qualquer um...

Para dar a volta à questão...
Para acreditar e convencer-me que estava no bom caminho...

arranjei uma frase feita... ou um lema... uma coisa motivadora...

e também é uma grande verdade




Se uma mesa de sala pode ser uma lancha...
porque raio um Optimist não dava para o que eu queria ??

Mas estou a esticar-me com a conversa

e vamos ser mais directos...

tive que aprender a dar nós...
e este SITE (VER AQUI) foi um bom professor











e tive que aprender outras coisas, mas nada que não se aprenda facilmente...

Até que chega o dia da inauguração...
sobre o restauro... eu ainda estou a escrever e a reunir fotos...
pois o restauro não está completo e ainda tenho que fazer uma vela com algumas alterações...


O dia da inauguração chegou e dias antes escolhi o nome para o meu barquinho...

elaboramos um plano à prova de agua... com a ajuda do Windguru
e o malvado do site de previsões que diz-se ser o melhor, não acertou em nada (foi só jogo branco )




Com um palito de fazer "espetadas" e um pouco de fita duma cassete VHS
fizemos um "verificador de ventos" que funciona com a energia do proprio vento

Finalmente terminamos os testes de mar...
era dia de inaugurar-mos o nosso pequeno veleiro da classe Optimist...

Foi baptizado com o nome que faz justiça... "Otimista do Tejo"

...porque encara todas as situações com verdadeiro otimismo... eheheh...
e porque nasceu para deslizar no Tejo...




Escolhemos para a sua viagem inaugural, rumar da Moita até Vila Franca...
foi uma escolha muito, mas muito ambiciosa para um pequeno barco com 2,35M e apenas meia dúzia de centímetros de altura...

Parece que esta pequena viagem estava condenada ao fracasso... pois todos me diziam que o Mar da Palha não teria piedade e iria lixar-me a vida...
fingimos ser surdos, e não demos ouvidos a ninguém... e lá fomos atacar esses tais 80 km (ida e volta medidos em linha recta)...


E... o dia começa assim...

Depois de trabalhar na madrugada de 6ªfeira, saí do meu emprego pelas 7 e pouco da manhã...
era 6ª feira e as condições segundo a meteorologia, seriam muito boas...

Por volta das 10:00H estávamos a preparar tudo para zarpar...

Fomos ainda com aguas baixas até à ilha do Rato...
com um vento "assim assim", bolinamos (1) com paciência até à praia da Ilha
(1) termo técnico, velejar contra o vento...

A ilha seria utilizada para fazer-mos a primeira escala da viagem...
aproveitamos para comer qualquer coisa e para fazer os últimos ajustes na escota (2)
(2) é o cabo (corda) que ajusta a vela em relação ao vento.




Agora sim...

...agora iríamos passar pela barra da Base Aérea do Montijo... e vamos atravessar a Cova dos Bacalhoeiros (zona mais profunda do Mar da Palha)...

Tínhamos encontrado um vendo moderado e condições de mar excelentes...
mas existia um problema que nos estava a quebrar o andamento... Estávamos a velejar novamente contra o vento...




saída da "barra" da Base Aérea




a Ponte 25 Abril / Cristo Rei / e Almada já se avistavam no horizonte...




Depois de passarmos ao largo da zona proibida da base Militar, era altura de fugir dos bancos de areia que existem na margem sul... e viramos o leme para Lisboa...

Estava consciente dos riscos... estava a pisar terreno proibido... iria velejar numa zona proibida que é destinada para navios ou marinheiros e barcos com a documentação em dia...
a minha documentação era ZERO, pois o Otimista não tem, nem nunca teve documentos...
e eu nem "Bilhete de Identidade" levava...

A esperança que a minha pequena vela passa-se despercebida era grande... e de certa forma resultou...


O vento era fraco e podíamos ir "descontraídos"... descontraído entre aspas, porque só temos cerca de 1 metro quadrado para nos sentarmos...
Havia tempo para pensar na vida... MAS rapidamente comecei a pensar em coisas praticas e a fazer as minhas previsões...
Comecei a detectar pontos fracos no meu "plano"...

Um deles era : levava 6 litros de agua num garrafão de plástico... e o garrafão estava preso com um elástico mas estava encostado à cabeça dum parafuso que estava a furar o plástico com os balanços ...
ora bem, eu devia ter levado a agua distribuídas em varias garrafas, porque se algo acontece a uma garrafa sobra as outras...

Agora a paisagem era outra... LISBOA
e estávamos cada vez mais próximos da Ponte Vasco da Gama




E não é que o vento passa de fraco a muito fraco...
Era só o que faltava... agora estava a andar para trás e não conseguia nem sequer neutralizar a corrente da vazante...

Estava a perder tudo o que tinha "conquistado"...
Parecia a minha conta bancaria quando começa a cair lá as tais despesas mensais...

Tinha como referência uma Bóia de sinalização... embora essa bóia esteja fixa ao fundo parecia que navegava lado a lado comigo...
e digo isto porque eu passei por ela 3 vezes e ela passou por mim 2 vezes...
eheheh (mas na altura não tinha graça nenhuma)





Até que a dada altura fiquei sem vento... e ainda por cima tinha sido visto por um helicóptero que parecia dirigir-se na minha direcção...

Velejar no meio do Mar da Palha com uma barco da classe Optimist, e com a sua vela bem identificada, dá a entender uma coisa...
algum miúdo ou criança está em apuros e foi levado para esta zona do Tejo...





Talvez tenha sido isso que aconteceu... e o helicóptero em poucos segundos estava a voar em meu redor...


Cumprimentei-os, dando a entender que estava "bem"... sem vento mas bem...
O Helicóptero ficou a pairar durante uns 10 minutos bem ao largo de mim... e neutralizou a corrente com o vento que fazia... e depois foram embora...

Agora vinha as surpresas das surpresas... o Tejo fica liso como um espelho e forma-se uma massa de ar que enche-me a vela e leva-me a uma velocidade impressionante...
parece que agora o vento produzido pelo Heli estava a dar frutos...

Video com 17 segundos


Segundo as previsões o vento viria depois das 16H e já era quase 18H quando de repente e do nada começa a soprar um vento forte de noroeste...
uns minutos depois esse vento se transforma em vento mesmo forte e com forte ondulação...

Agora estávamos a viver dificuldades... o Otimista dificilmente conseguia subir as ondas...
e estava constantemente a ser inundado (lentamente inundado onda após onda)

Tínhamos que corrigir o leme a cada onda...
aguentei este ritmo durante uma hora ou mais... e estava a ficar sem forças e concentração para mais...

Depois de 9 horas dentro do Otimista, o meu corpo esta a ressentir-se...
Estava com cãibras numa das pernas...e as mãos doíam-me de tão enrugadas que estavam e segurava a escota(2)
com um sacrifício do caraças...
(2) é o cabo (corda) que ajusta a vela em relação ao vento.





A minha esperança estava a desmoronar-se... e as mazelas e o cansaço estavam a ganhar terreno...
o Mar da Palha não estava a dar tréguas...

até que por volta das 19H junto à ponte Vasco da Gama tudo se agrava... Agora a ondulação estava a ganhar ainda mais força e em apenas duas ondas tinha o barco quase inundado...

Em desespero virei o leme... para ter o vento pela ré... poder levantar o patilhão (quilha) e navegar ao sabor das ondas e tentar tirar a agua do barco...

Ainda tentei... mas a descer uma onda (parecia surf) a frente afundou totalmente e foi o descalabro...
eu fui catapultado para fora do barco e o Otimista inundou completamente ficando suspenso pelas 9 bóias de segurança....

Agora era a luta por tentar recuperar o Otimista... e poder sair dali...
simplesmente não acreditava no que me estava a acontecer... Não conseguia tirar a agua, e entrava mais agua que aquela que conseguia tirar... o meu peso e a ondulação anulava qualquer tentativa de remediar a situação...

Por momentos pensei... isto não devia de acontecer... com isto eu não contava... mas tenho que manter a calma que vou conseguir encontrar uma solução...

A solução foi simples... agarrado ao bordo do Otimista conseguir tirar a "espicha" (parte que complementa o mastro) e com a vela mais calma, e minimizando o risco de ele se voltar totalmente, velejei à deriva agarrado ao seu bordo até à praia...
O vento era forte e estava a resultar, e depois de cerca de 1:30h nesta vida, resultou e tinha sido levado para a praia do Samouco... Estava safo desta...

Estava safo... mas cada vez mais longe do meu objectivo...
Vivi momentos de medo... e devo ter-me mijado todo, e fiquei por momentos sem capacidade de reagir à situação ou sem saber como reagir...

...Já na praia e com os pés bem assentes no chão o medo transforma-se ironia... e digo para mim mesmo : afinal o Otimista além de veleiro também é um "submarino à vela"...
...e agora a ironia transforma-se em raiva... e penso para mim : estamos perto demais para poder desistir... isto não termina assim... vou ter que voltar...

Depois de tirar a agua e recompor tudo, telefonamos (e mentimos) a dizer que estava tudo bem e que estávamos a no bom caminho...
Fiz contas ao tempo e tinha 1 hora de vazante para sair dali, e tentar atravessar os bancos de areia e ilhas que se formam com a vazante...

Estava quase sem agua... sem poder usar o leme e patilhão, tudo se complicava...
com a vela risada (atada para se tornar mais pequena), e com o remo a fazer de leme lá fomos ou tentávamos ir...
Havia locais sem agua e outros sem profundidade suficiente ... então arrastei e contornei o Otimista por esses bancos de areia...

Tentei... tentei... e algumas vezes com lama até aos joelhos a tentar progredir...
mas tinha pela frente mais de 2km, que me pareciam muito, mas muito mais...
e se conseguisse conquistar esses 2 ou 3 km seria apenas o aperitivo... pois o verdadeiro prato ainda estava para vir...


(fotos tiradas no dia seguinte)
As aguas pouco profundas deixaram cicatrizes no casco do Otimista...







Deviam ser umas 10 da noite... e estávamos novamente em aguas com profundidade suficiente...

o vento tinha acabado e nem uma amostra tinha ficado... não soprava nada...


Havia algum sangue espalhado pelo barco...
e descobrir que estava a sagrar duma perna...
a coisa parecia feia...

Desta vez respirei fundo... e nesse momento desisti... e conformei-me com o rumo das coisas...

Aceitei com serenidade a derrota...

Estava de rastos e acordado à umas 30 horas seguidas, sem refeições, e com o corpo todo dorido...

Tinha que regressar à praia... teria que ser a remos... e contra a porra da corrente...
nada estava a correr bem... eu já não tinha capacidade ou os meios para planear bem as coisas...

A coisa não termina aqui... e ainda tive que esgravatar umas 2 a 3 horas para chegar à praia...

Remar... Remar... Remar... (video com 17 segundos)
...sempre junto à ponte Vasco da Gama... é assustador (ou por vezes foi)





Por volta da 1 hora da manhã pedi ajuda...
pedi que me resgatassem a mim e ao Otimista, na praia junto à ponte Vasco da Gama...

Estava a remar para a praia... estava no linear das minhas forças...
e quando estava próximo da praia e ouço uma voz a chamar-me vinda de terra...
Edgar és tu...?? Edgar... és tu...?? Aqui... vem para aqui...

Era a minha mulher... pois foi a ela que confiei o meu resgate caso fosse necessário...

Há sons que marcam a vida duma pessoa... ouvir o meu nome nessa noite sem luz ou luar vindo da praia, vai ficar bem registado na minha memoria... ai vai... vai...
...e fica registado por diversas razões, uma delas é que sabemos que por mais sozinhos que estejamos, isso não é verdade... temos sempre "alguém" que vem imediatamente ao nosso encontro se necessário...
...ouvir o meu nome, foi tão bom ou melhor que deitar-me na minha cama e descansar sem hora para acordar...
...ouvir o meu nome, foi o alivio que necessitava de sentir... de agora em diante tudo seria fácil...






Vou ficar por aqui... chega de escrita...

e digo apenas mais isto...
valeu a pena... muita coisa se tirou desta experiência...

OBR pela leitura


Navegação




Resgate




E como sempre...
não deixamos impactos por onde passamos...
...e todo o lixo regressou connosco





Introdução (Vadio do Tejo)
Restauro / pintura / e etc (em construção)
Fazer as velas (em construção)
Aprender a dar nós...
Palamenta... (em construção)
A grande inauguração

Foi de facto um projecto ambicioso para um Optimist. Também andei nessas cascas de noz, mas quando era puto. O Playground era a Ria de Aveiro, que tem sempre vento de tarde.

Continua, corrige aquilo que achas que está mal e vai-te fazendo ao mar. (ou ao rio que é mais fácil) Andar ao sabor do vento não dá para explicar e é uma experiência que vale muito a pena. A solo é uma experiência diferente, mas a mim agrada-me.

Se ganhares o gostinho, pode ser que passes para um Laser mais tarde

Obrigado pelo relato Edgar

Muito bom mesm

e ainda dizias tu que isto so dava para um balde de pipocas.... vai la vai...

Homem, vou-te dizer, tens uns tomates do tamanho de bolas de futebol!!! Dasse.

Muito bom e valente "cagaço"!

Corajoso...próxima aquisição uns very-light ou um rádio...
Se queres conduzir até essas horas, leva umas luzes!

O homem tem sem dúvida jeito para estas (e outras) descrições.

Também andei uns tempos nessa banheira, e para quem não sabe, o Optimist é um “barco”, onde se a memoria não me atraiçoa, para transporte de “putos” até aos 60 kg e sua origem, antes de ser atribuído classe e estatuto a esta embarcação, eram caixotes de madeira com umas velas improvisadas.

Eu evolui do pequeno optimista para um vaurien, velho, em madeira, mas ao contrário do meu optimist, nunca o virei, o vaurien é basicamente um pequeno “veleiro”, super simples, quase minimalista e consequentemente barato, e até era de 2 tripulantes (dava para levar a miúda), que tinha como enorme vantagem aos rápidos laseres, o menor preço (pelo menos na altura) e ter um grande poço que dava até para levar a lancheira e outras coisas fundamentais (na altura era a bola de futebol, toalha, e sei lá o que mais). Além que o porreiro de um laser é mesmo virar aquilo, que com a nossa (minha) idade, já perdeu toda a graça.

Edgar, goza esse barco, leva é 2 lemes, que eu parti uma vez um a tentar voltar do guincho para Cascais e não te conto a carga de trabalhos que me deu esse regresso, tinha eu na altura 13 anos.

Para quem não percebe nada de barcos, parece fácil .... mas não vi uma coisa essencial:

O MOTOR ?!!!!



Queres te matar pá?

tu és pior do que eu pensava toma mas é os comprimidos PÁ uma casca de noz dessas com um levezinho como tu a bordo e ainda por cima no mar da palha!! estáva se mesmo a ver o final da historia eu ja lá andei de windsurf e quando sopra e foD"#$"#%$#%&$ de navegar soó tu para me fazeres rir a esta hora da noite

Que aventura! sim senhor espectacular, tu és mesmo um aventureiro

Esquece os barcos e mantém as motas, isso dos barcos é muito stressante e perigoso